Raquel Lyra reafirma compromisso para fim das faixas salariais de militares: "Por etapas"
Votação de emendas ao texto podem acontecer nesta terça-feira (2), na Alepe
Nas redes sociais, a governadora Raquel Lyra (PSDB) reafirmou, nesta segunda-feira (1º), o seu compromisso com o projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco para extinguir as faixas salarias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, de acordo com a gestora, as faixas são hoje "um problema criado pelos governos passados" e a mudança representa um impacto de R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos.
"É por isso que a gente propôs fazer isso por etapas, proporcionando, com responsabilidade, inclusive fiscal, aumento para toda a categoria já neste ano, mas priorizando o salário daqueles que ganham menos. E como fizemos desde o primeiro dia do nosso governo, estamos encarando o problema de frente e trabalhando para resolver", disse.
FIM DAS FAIXAS SALARIAIS
Na proposta do governo, caso seja aprovada na Alepe, a extinção progressiva das faixas ocorrerá de maneira progressiva, entre junho de 2024 e junho de 2026. A mudança, segundo o governo estadual, refletirá num aumento significativo do salário médio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Na proposta, o valor do soldo inicial para a base da carreira (soldados da faixa "A") passará já em junho de R$ 3.419,88 para R$ 4.406,41.
A partir de 2026, quando se conclui o processo, o valor inicial da carreira em Pernambuco passará a ser de R$ 5.617,92. Além da extinção progressiva das faixas, o que automaticamente reajusta o valor médio de soldo pagos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros, há previsão de reajustes progressivos anuais no valor dos soldos.
VOTAÇÃO NA ALEPE
No vídeo publicado nas redes, Raquel enfatizou contar com o apoio da maioria dos parlamentares para aprovação do projeto. Na Casa Legislativa, no entanto, ainda há um movimento de parte dos parlamentares que querem alterar o texto do Executivo.
Nesta terça-feira (2), espera-se que sejam votadas as emendas dos deputados Joel da Harpa e Alberto Feitosa, na questão das faixas salariais dos PMs, já que fora retiradas da pauta após a deputada Débora Almeida, da base do governo e relatora da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), pedir a análise das medidas antes da votação.