GASTO PÚBLICO

Após TCE-PE abrir auditoria para analisar contrato, PCR diz estar ''prestando esclarecimentos à Corte"

Com base em denúncia do vereador Alcides Cardoso, o TCE-PE apura indícios de irregularidades nas diárias da eleição do Conselho Tutelar

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JC

Publicado em 14/06/2024 às 17:50 | Atualizado em 14/06/2024 às 17:55
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Após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) determinar, por meio do conselheiro Carlos Neves, a abertura de auditoria especial para analisar uma denúncia de irregularidades em licitação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas do Recife, a PCR justificou em nota que "está prestando todos os esclarecimentos necessários à Corte de Contas, com a finalidade de reiterar a legalidade da contratação".

Com base em denúncia do vereador Alcides Cardoso, o TCE-PE apura o prazo para abertura da licitação e indícios de irregularidades no pagamento das diárias. Junto com a denúncia, o vereador pediu uma medida cautelar para suspender o contrato  que visou à contratação de mão-de-obra temporária (diárias) para trabalhar nas eleições do Conselho Tutelar, em 1º de outubro de 2023.

O QUE DIZ A PCR

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas Sobre Drogas do Recife (SDSDHJPD) informou que o processo licitatório para contratação de uma empresa para realizar a eleição para o Conselho Tutelar transcorreu "cumprindo os ritos da administração pública e feito feita por meio de um pregão eletrônico, sem quaisquer irregularidades ou indícios de favorecimento". 

A Secretaria enfatiza que a denúncia apresentada pelo vereador "não possui fundamentos sólidos e carecem de comprovação, configurando-se como tentativa infundada de questionar um processo que se deu dentro da legalidade e da moralidade administrativa".

"Vale ressaltar que o COMDICA possui autonomia funcional e responsabilidade legal para a condução do processo eleitoral dos conselheiros tutelares. Por fim, a SDSDHJPD sublinha que todas as etapas do processo foram fiscalizadas pelo Ministério Público de Pernambuco, o que garantiu a integridade, lisura e transparência de cada ação executada no processo de escolha dos conselheiros tutelares".

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