Deputados estaduais aprovam em comissões reajustes salariais dos servidores da saúde e da educação
Nesta quarta-feira (19), espera-se que os projetos sejam votados pelos parlamentares no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco
As propostas de reajustes salariais para servidores estaduais da educação e saúde enviadas pela governadora Raquel Lyra (PSDB) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foram aprovadas na comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), nesta segunda (17).
No total, foram aprovados 10 projetos de autoria do Executivo, além de dois enviados pelo Ministério Público estadual e um de autoria da mesa diretora da Alepe. Foram aprovados os aumentos salariais para professores e demais funcionários da área da educação, além de reajustes para outras categorias do funcionalismo.
Após passar pelas comissões de Finanças e de Administração Pública, que também realizaram sessões extraordinárias nesta segunda-feira, os projetos deverão ser votados em plenário pelos 49 deputados na próxima quarta-feira (19).
De acordo com representantes da própria bancada de oposição, as pautas devem ser aprovadas de maneira tranquila, já que foram negociadas com antecedência com as partes interessadas.
“Todos esses projetos, tanto os da governadora Raquel Lyra como os do Ministério Público e da mesa diretora foram detalhados, discutidos e acordados com os parlamentares, inclusive com a oposição, que votou a favor. Assim, devemos fechar o semestre legislativo no final de junho com todos aprovados, inclusive assegurando o aumento dos servidores”, afirmou o presidente da CCLJ, Antônio Moraes (PP).
Projeto do Executivo
O Governo de Pernambuco enviou os projetos à Alepe, na última terça-feira (11). Os PLS propõem reajustes salariais para servidores públicos do Estado em diversas categorias.
A medida inclui professores e servidores administrativos da Educação, médicos, motoristas, docentes da Universidade de Pernambuco (UPE), assessores jurídicos do Estado e servidores da saúde e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). As propostas estabelecem, de maneira equânime, que nenhuma categoria receberá abaixo da inflação e nem acima de 20%.