Em sabatina, Fernando Rodolfo dispara: ‘Não adianta fazer um grande São João e ter uma periferia abandonada’
Na Rádio Jornal Caruaru, candidato apresentou suas propostas para a segurança, saúde e educação e criticou a atual gestão, de Rodrigo Pinheiro (PSDB)
O candidato à Prefeitura de Caruaru, Fernando Rodolfo (PL), participou da sabatina na Rádio Jornal Caruaru nesta sexta-feira (6/9). O encontro foi comandado pelo jornalista Sócrates da Silva, com participação da jornalista Izabela Barbosa.
Durante a entrevista, o postulante falou sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, e suas propostas para a segurança, saúde, educação, Feira da Sulanca e São João de Caruaru.
O candidato também criticou a atual gestão, de Rodrigo Pinheiro (PSDB), e o ex-prefeito, José Queiroz (PDT). “Temos três candidatos que representam os interesses de três famílias tradicionais, que já governaram Caruaru por 40 anos”, disparou.
APOIO DE BOLSONARO
Na sabatina, Fernando Rodolfo destacou o apoio de Jair Bolsonaro. “Tenho muito orgulho de ser o candidato de Bolsonaro em Caruaru e de ser o único candidato da direita nestas eleições”, pontuou. O candidato afirmou, ainda, que até o final da campanha, o ex-presidente estará no município com ele para reforçar a parceria.
“A importância de Bolsonaro na minha campanha é pelos valores que ele defende que estão em sintonia com os valores que eu defendo”, contou.
SEGURANÇA
Questionado sobre projetos para a segurança da cidade, Rodolfo disse que vai armar e capacitar a Guarda Municipal. Se eleito, ele afirmou que deve investir em uma escola de formação continuada para treinamentos da Guarda e tornar a Guarda Civil Urbana presente em todos os bairros, criando um “cinturão de segurança” e gerando a “sensação de segurança na comunidade”. De acordo com o candidato, a iniciativa visa poupar a atividade da Polícia Militar.
Ainda sobre segurança, Fernando Rodolfo falou sobre a sensação de insegurança no Albergue Municipal, localizado no bairro Indianópolis. “Isso acontece porque a prefeitura não faz a sua parte. A prefeitura de Caruaru hoje deu as costas à segurança pública”, disparou.
SAÚDE
Para a saúde, Fernando Rodolfo se comprometeu, caso eleito, a dobrar o número de médicos na rede municipal e estender os horários nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) até às 22h. Tudo isso na primeira semana de governo.
Ele também prometeu construir uma Policlínica das Crianças e um Centro de Diagnósticos Municipal.
EDUCAÇÃO
“O professor no meu governo será tratado com respeito, diferente do governo José Queiroz, que teve greve de 85 dias”, iniciou. Durante a sabatina, o candidato Fernando Rodolfo afirmou que sua proposta para a educação passa pelo investimento no professor, reformulando o Programa de Cargos e Carreiras, e no programa contraturno para os alunos, com aulas de idioma e iniciação musical, e pela ampliação do número de unidades escolares.
ECONOMIA
O candidato à Prefeitura de Caruaru falou também sobre suas propostas para o desenvolvimento econômico do município. Com o projeto ZPE Agreste (Zona de Processamento de Exportação), o postulante visa permitir que a produção local seja exportada de maneira facilitada.
Para isso, ele falou sobre a necessidade de um esforço conjunto - município, governo estadual e governo federal -, com o uso da Ferrovia Nova Transnordestina para levar a produção do comércio e da agricultura de Caruaru para Suape.
FEIRA DA SULANCA
Intitulada pelo candidato como “maior pulmão de economia de Caruaru”, Rodolfo criticou a atual gestão e disse que a Feira da Sulanca está abandonada. “Faltou coragem dos gestores que passaram aqui a enfrentar esse tema com responsabilidade”, afirmou.
Uma das propostas do candidato é investir, por meio de capacitações dos sulanqueiros, no comércio eletrônico.
SÃO JOÃO
O candidato também criticou a gestão Rodrigo Pinheiro a respeito do São João da cidade. De acordo com ele, grande parte da classe artística está insatisfeita por questões como a falta de espaço na grade principal do São João e a demora do pagamento dos cachês.
“A gente não pode perder a característica do São João e transformar em uma micareta ou em algum festival de música durante 30 dias”, pontuou. Rodolfo afirmou, ainda: “Não adianta fazer um grande São João e ter uma periferia abandonada, na lama”.