Débora Almeida descarta rumores sobre secretaria de Educação e vê governo no caminho para solucionar crise das emendas com a Alepe

Deputada estadual teve nome ligado à Educação e se disse "muito feliz" de ter o nome lembrado, mas negou ida para a gestão estadual

Publicado em 15/01/2025 às 20:59
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A deputada estadual Débora Almeida (PSDB) descartou, nesta quarta-feira (15), os rumores que a ligavam a secretaria de Educação de Pernambuco, que segue sem comando após a saída de Alexandre Schneider na última semana

Em contato com o JC, a deputada e ex-prefeita de São Bento do Una se disse “muito feliz” de ter o nome lembrado para a Educação do Estado e que seria uma honra assumir a tarefa, destacando que é uma pasta “bastante difícil” nos dias de hoje.

“Fico muito feliz em ter meu nome lembrado. É uma missão, é muito difícil, fazer educação hoje em dia é bastante difícil. […] Eu adoro educação. Quando eu estava como prefeita, investi muito em São Bento do Una, em educação. A gente conseguiu crescer no aprendizado, no IDEB. Reestruturamos a educação com escolas em tempo integral. Sou ex-aluna de escola pública, então, pra mim, seria uma honra também”, disse.

De acordo com Débora, é improvável que a secretaria de Educação fique com algum parlamentar da base da governadora Raquel Lyra (PSDB) na Alepe. A deputada destacou que o governo precisa de uma “base forte” e uma saída de um dos quadros atuais poderia enfraquecer a bancada.

Enfatizando um “momento decisivo” para o governo solucionar o novo nome para a secretaria, Débora acredita em um nome técnico para o cargo, em consonância com os que ocuparam o cargo anteriormente na gestão.

“É um momento que é decisivo, é muito importante que no início das aulas ela já tenha esse nome, para poder exatamente dar continuidade ao trabalho que Alexandre (Schneider) vinha fazendo e Ivaneide (Dantas) antes. Então eu acredito que deve ser um nome técnico”, disse.

Crise das emendas na Alepe perto de solução

De acordo com Débora Almeida o grupo de trabalho criado pelo Governo do Estado deve resultar em uma organização e estruturação das emendas, definindo urgências para algumas secretarias – responsáveis pela execução das emendas -, como a Saúde. Débora acredita que com a nova organização, a execução das emendas seria realizada com maior celeridade.

“Eu acredito que desse grupo de trabalho deve sair uma organização e estruturação da execução das emendas nas secretarias que são básicas, por exemplo, as emendas que estão na Saúde. […] Saber as entidades que são beneficiadas, saber como é o projeto, qual é a documentação, tudo de uma forma mais simples, menos desburocratizado. Desburocratizar para poder facilitar, então é uma coisa que é muito necessária”, afirmou.

A deputada, que também é presidente da Comissão de Finanças da Alepe, enfatizou que todas as emendas Pix foram pagas pelo Executivo estadual, ressaltando que são emendas de execução mais simples

“Você vê que as emendas que são de transparência especial, que seriam as emendas PIXs, que o pessoal fala, a execução dela é mais simples, então pode ver que ela (Raquel Lyra) pagou todas. Então eu acredito que precisa de uma estruturação na forma de execução dessas emendas nas secretarias, para poder andar com o processo”, explicou.

Para a deputada, a resolução da situação das emendas é fundamental para as coisas “andarem mais redondas” em 2025. Débora lembrou que, na Alepe, todos os projetos enviados pelo Executivo foram votados por unanimidade.

“Todas as votações do governo foram votadas na Assembleia. Teve o debate com a contribuição da oposição, do governo, com alguns parlamentares, mas a gente viu todos os projetos serem votados por unanimidade, inclusive com a participação de todos. Então, eu acredito que Raquel deve sim vir com a solução. A ocasião toda não está esperando. E até para esse ano de 2025, para as coisas já andarem mais redondas”, disse.

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