RECALL DE MARCAS

Quinta do Morgado desbrava mercado e fica em 1° na categoria Vinho Nacional

Preço acessível e esforço para manter produto nas prateleiras criou aproximação com o cliente especialmente durante o isolamento social

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Publicado em 28/05/2022 às 9:27 | Atualizado em 28/05/2022 às 9:29
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Durante a pandemia, o mercado de vinhos se comportou de modo inverso ao que se esperava. A ideia de que o consumo seria retraído pelo confinamento arrefeceu: na vida em isolamento, abrir um vinho se tornou um tipo de acontecimento naquela rotina atípica. “Momento em família, de união, e o vinho foi o escolhido para acompanhar”, atesta o diretor Comercial da Ingá, Fabrício Navarro, justificando o posto de primeiro lugar conquistado pelo tinto Quinta do Morgado como o nome mais lembrado da categoria no JC Recall de Marcas.

“As pessoas não estavam saindo, mas compravam uma massa, um vinho. E isso perdurou”, continua Navarro. O que também continuou foi o preço do produto durante os últimos dois anos, mesmo diante do cenário inflacionário do país. Manter uma garrafa de vinho acessível nas prateleiras aproximou o consumidor da marca e, acredita o diretor, fincou seu nome na memória de quem passou bons momentos bebendo um Quinta do Morgado.

Tião Siqueira/JC360
"Não era o momento de aumentar preços e nós buscamos, ao máximo, ajudar os nossos clientes", avalia Fabrício Navarro, diretor Comercial da Ingá - Tião Siqueira/JC360

Diferentemente de seus pares, como cerveja, whisky e outros destilados, o vinho é uma bebida intimista. “As pessoas costumam consumir vinhos mais em casa mesmo. Nós sabemos que se houvesse mais oferta, a demanda acompanharia. Trabalhamos para manter o poder de compra do consumidor e, agora, buscamos mais espaço nesse mercado que é muito ávido por consumir nossos produtos”, aposta o diretor.

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Um compromisso com o consumidor

A pandemia vai arrefecendo, mas o mercado de bebidas permanece desafiador: a escassez de garrafas de vidro, que se arrasta desde o início de 2020, encareceu o preço do produto envasado em mais de 30%. Segurar o preço no momento de pandemia, então, acabou sendo uma estratégia acertada - e até afetiva.
“Não era o momento de aumentar preços e nós buscamos, ao máximo, ajudar os nossos clientes”, avalia Navarro. A aposta, agora, é que essa aproximação do consumidor com o vinho seja um comportamento de longo prazo. E ao julgar pelo volume de litros consumidos por pessoa, há muito mercado a ser conquistado - e o Quinta está de olhos nele.

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