O Social-commerce e o uso das redes sociais como canais eficientes de divulgação e vendas
Entenda a relação entre as redes sociais e o comércio eletrônico, e como isso pode alavancar uma marca
Nos dias atuais, as redes sociais assumem um papel central na vida cotidiana de bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Desde conectar amigos e familiares até acompanhar notícias e tendências, essas plataformas se tornaram espaços essenciais de interação social e compartilhamento de informações.
Nesse cenário, o Social-commerce emerge como uma poderosa ferramenta que combina essa interação social com o comércio virtual.
Mas afinal, o que é o Social-commerce?
O Social-commerce e a interação entre redes sociais e comércio eletrônico
De acordo com Diego Xavier, fundador e CEO da DX IT, empresa de Consultoria em Tecnologia, Gestão Empresarial e Marketing Digital e Diretor de tecnologia na rede óticas Oculum com mais de 50 lojas espalhadas pelo brasil, o Social-commerce é a fusão entre redes sociais e comércio eletrônico, uma estratégia cada vez mais relevante para impulsionar vendas.
O Social-commerce é caracterizado pela convergência entre as redes sociais e o comércio eletrônico. Contudo, é importante observar que muitas empresas ainda não adotaram o comércio eletrônico como parte de suas operações. Em vez disso, essas empresas continuam a realizar vendas por meio de métodos tradicionais, como mensagens de instagram (direct) e WhatsApp, carecendo de uma infraestrutura tecnológica que facilite essas transações comerciaisDiego Xavier
Diego explica que há três níveis de implementação da estratégia de social-commerce. No primeiro nível, os empreendedores utilizam postagens e stories nas redes sociais para exibir produtos, realizando vendas pontuais via mensagens diretas ou empregando ferramentas como o WhatsApp.
No segundo nível, já presente no Brasil, ocorre a integração do e-commerce com redes sociais como Instagram, Pinterest, Facebook e TikTok. Isso permite que os clientes comprem diretamente do catálogo da loja por meio de links nas postagens. Essa integração automatiza o processo de venda e atualização de estoque direcionando os clientes para o checkout do comércio eletrônico.
Entretanto, o terceiro nível, onde o checkout (finalização do pedido) ocorre nativamente nas plataformas de redes sociais, ainda não está amplamente disponível no Brasil, embora esteja em fase de testes e implementação. Atualmente, as empresas brasileiras direcionam os clientes para finalizar a compra em seus próprios e-commerces por meio de integrações entre suas lojas virtuais e as redes sociais.
"A partir dessa premissa, por meio de estratégias envolventes, como a criação de conteúdo atraente, o engajamento ativo com os clientes e o uso estratégico até de influenciadores, as marcas podem se destacar no Social-commerce e criar uma presença memorável na mente dos consumidores. Além disso, ao oferecer uma experiência de compra simplificada e personalizada uma vez que tenha essa integração, um influenciador pode estar demonstrando um produto e, simultaneamente, disponibilizando o link que direcionará o cliente para efetuar a compra", afirma o especialista.
Portanto, o foco reside muito mais no conteúdo em si do que no produto a ser vendido, sendo este último apenas uma consequência da solução apresentada pela pessoa que está compartilhando esse conteúdo. O objetivo principal é fornecer valor ao público-alvo por meio de informações úteis, entretenimento ou soluções para seus problemas, o que, por sua vez, impulsiona o interesse e a eventual compra do produto ou serviço.Diego Xavier
Diego também destaca outra estratégia dentro do Social-commerce: o uso dos vendedores como influenciadores da marca.
Em empresas de maior porte, os vendedores podem dispor de contas individuais nas redes sociais, como o Instagram, para promover os produtos da empresa. A integração do catálogo aos perfis dos vendedores permite que recebam links exclusivos, direcionando os clientes para o checkout do site.
Isso possibilita rastrear as vendas por vendedor e conceder comissões de forma integrada, consolidando uma marca nas redes sociais e capitalizando a influência individual dos vendedores.
Portanto, esta forma de marketing não apenas facilita transações comerciais, mas também fortalece a presença de uma marca nas redes sociais, garantindo que ela permaneça constantemente presente na mente dos consumidores através de diversos mecanismos como anúncios e conteúdos interativos e informativos.
O Social-commerce e o destaque de marcas
Então, como exatamente o Social-commerce contribui para que uma marca seja sempre lembrada e priorizada dentro do seu nicho?
1. Interação contínua
Ao fazer das redes sociais um local para comércio, as marcas têm a oportunidade de se envolver continuamente com os consumidores. Essa interação vai muito além da simples transação de compra e venda, permitindo que as marcas construam relacionamentos sólidos com seus clientes, respondam a perguntas, ofereçam suporte, produzam conteúdos relevantes e mantenham o cliente sempre atualizado acerca das novidades.
2. Experiência personalizada
O Social-commerce possibilita uma experiência de compra altamente personalizada. As plataformas de mídia social oferecem dados sobre os interesses e comportamentos dos usuários, permitindo que as marcas personalizem suas ofertas com base nas preferências individuais de cada cliente. Isso não apenas aumenta as chances de conversão, mas também fortalece a lealdade à marca.
3. Viralização e engajamento
Uma das maiores vantagens do Social-commerce é sua capacidade de alavancar o poder de compartilhamento e alcance. Quando os clientes interagem com um produto ou marca nas redes sociais, estão mais propensos a compartilhar suas experiências em suas redes pessoais. Essas interações não só aumentam a visibilidade da marca, mas também geram engajamento orgânico, ajudando-a a permanecer relevante e presente na mente dos consumidores.
4. Análise de dados aprofundada
O Social-commerce fornece às marcas uma riqueza de dados sobre o comportamento do consumidor, desde o interesse inicial até a concretização da compra. Essas informações detalhadas permitem que as marcas compreendam melhor o perfil de seus clientes, identifiquem tendências de compra e ajustem suas estratégias de marketing com maior precisão.
JC Recall de Marcas 2024
O JC Recall de Marcas chega a sua 26ª edição em 2024, celebrando as marcas mais lembradas pelos consumidores pernambucanos no último ano. Mais uma vez, o projeto apresenta o resultado do levantamento feito pelo Instituto Cenário Inteligência, com dados que servem de parâmetro para que empresas entendam como se fixaram na memória do público e se destacaram em um mercado tão competitivo. Saiba mais em: jc.com.br/recalldemarcas2024
O Social-commerce é caracterizado pela convergência entre as redes sociais e o comércio eletrônico. Contudo, é importante observar que muitas empresas ainda não adotaram o comércio eletrônico como parte
Diego XavierPortanto, o foco reside muito mais no conteúdo em si do que no produto a ser vendido, sendo este último apenas uma consequência da solução apresentada pela pessoa que está compartilhando esse conteúdo. O obj
Diego Xavier