"A vida pública não me assusta", conta Juliana Lins

ROMERO RAFAEL
Publicado em 11/09/2016 às 6:00
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A série de entrevistas com os companheiros dos candidatos à Prefeitura do Recife - leiam-se cinco possíveis primeiras-damas e um possível primeiro-cavalheiro - segue com a empresária Juliana Lins, de 38 anos, companheira de Carlos Augusto Costa, candidato do PV. Foto: Gabriela Barros/Pitanga Fotografia

Pra você, qual é a importância da companheira durante a campanha? Ela ajuda a vencer uma eleição?

Se for uma mulher discreta, paciente, forte e com uma imensa admiração pelo companheiro, o candidato só tem a ganhar. É de nossa responsabilidade a retaguarda familiar, o porto-seguro... acredito que é onde ele encontra o equilíbrio. Carlos Augusto tem uma disposição admirável, com foco extremamente nítido. É um ser elevado, iluminado, sensível. Sua vontade de mudança, de solidariedade e o instinto otimista são os principais ingredientes de sua grandeza.

Qual é, hoje, o papel da primeira-dama?

Apoiar, criar, buscar projetos que engrandeçam a nossa cidade. Seja de cunho cultural, educacional, de segurança ou saúde. Usar da sensibilidade feminina para estudar e analisar a gestão. Colocar a mão na massa no que for preciso. Não tenho medo de trabalho, comecei aos 13, sou chata e exigente.

Caso Carlos Augusto seja eleito, como conciliará a função de chefe de família com o trabalho e a vida pública?

Tenho uma excelente capacidade de administrar meu tempo. Sou mãe de dois filhos e dois filhos-enteados, sou empresária (Vila 7), sou atleta e perfeccionista. A vida pública não me assusta, me oferece uma responsabilidade de fazer tudo o que eu faço com ainda mais amor e carinho.

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Tradicionalmente, a atuação da primeira-dama está ligada à assistência social. Qual causa você abraçaria?

Tenho uma bagagem cultural supercarregada, sou filha de livreiro, neta de escritor e filha de jornalista. Voltaria todo esse meu conhecimento para a educação.

Há uma primeira-dama que lhe seja referência?

Há... Não consigo citar apenas uma: Michelle Obama, pela simplicidade e pelo zelo familiar; Dona Ruth Cardoso, pela inteligência e discrição; e Cristina Mello, por me abraçar e comprovar que as verdadeiras amizades sobrevivem às divergências políticas.

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