Cauã Reymond revela já ter fumado maconha e fala sobre a legalização do aborto

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 21/12/2016 às 9:20
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Em entrevista à revista Marie Claire, Cauã Reymond respondeu algumas perguntas polêmicas. O ator, que participou de Justiça e está prestes a estrelar Dois Irmãos, falou de temas como família, opiniões políticas, maconha e até legalização do aborto.  "Hoje, acompanho, mas sou medroso de dizer o que penso no Brasil. Tenho a sensação de que o público não recebe bem nossas opiniões. O que posso dizer é que fico feliz em ver as pessoas sendo presas, mas triste que elas sejam soltas logo. Gosto de ver medalhões da Fifa presos. Não consigo entender por que continuam roubando se não terão tempo de gastar o dinheiro. Isso faz parte do raciocínio do tipo de pessoa que quero me tornar", disse sobre sua a política no país.

+Cauã Reymond voltou a se assistir em “Justiça”

Quando questionado sobre o seu maior medo, ele responde: "Primeiro, era ficar pobre. Depois, virou a solidão. Dos 20 aos 30 anos, trabalhei muito. Se tivesse um baile de debutante que pagasse pouco, ia fazer. Aos 30, quando tinha conquistado muita coisa, deprimi. Não quero dramatizar, mas sumiu o brilho que sempre tive com a vida. Um vazio que não sabia como preencher".

As duas faces de Cauã em Dois Irmãos. Foto: Reprodução As duas faces de Cauã em Dois Irmãos. Foto: Reprodução

Sobre maconha, ele foi categórico: "Já fumei". Para Cauã, a legalização é  "um assunto é complicado. Fico receoso de uma voz ignorante no tema como a minha tomar uma grande dimensão. Talvez o Brasil não esteja preparado, mas gosto do que aconteceu no Uruguai. Vejo a possibilidade da legalização da maconha – e não de outras drogas", afirma.

A entrevista ainda chegou a outro assunto complexo: a legalização do aborto. " É a favor da legalização do aborto?", perguntou a repórter. "Sim. Não de qualquer forma, cada caso é um caso. Assim como sou a favor do estudo da legalização da eutanásia. Se uma pessoa não quer estar aqui, deve ter o direito de fazer", respondeu Cauã.

Últimas notícias