Iniciou-se pelo Recife a turnê Nossa História, que trouxe a voz, a animação e a nostalgia de Sandy & Junior em show realizado nessa sexta-feira (12), no Classic Hall. Cerca de 12 mil corações acompanharam de perto o retorno da dupla na turnê comemorativa, que contou com muita emoção tanto no palco como na plateia.
E se os artistas estava ansiosos, o público, mais ainda. Era impressionante a energia da plateia. Muita gente. Gente com camisas iguais, faixinhas na cabeça, desenhos... O show estavam marcado para 21h30 e respeitou-se o prazo. Só 8 minutos de atraso. Foi só os irmãos entrarem em cena para eles sentirem a energia. E foi gigante. Todo mundo cantando junto.
A apresentação foi toda sincronizada. Tudo muito perfeitinho. Do figurino com muito couro e brilho até a escolha do repertório. "Quando decidimos voltar a nossa maior dificuldade foi selecionar o repertório de todo o período em que ficamos juntos", disse Sandy. E deu certo. O show é dividido em três momentos, em que percebe-se a evolução da carreira da dupla. Todos os hits foram contemplados, exceto Maria Chiquinha, um dos primeiros sucessos do irmão.
Aviso logo: Turu Turu e Vamos Pulá são as músicas do bis!
Nota-se um esforço enorme para que Junior assuma um protagonismo nesta turnê. Ele canta mais músicas sozinhos, toca vários instrumentos - o solo de bateria é surreal. O bicho é bom mesmo, viu?! - e lidera a maioria do tempo. Sandy, claro, não precisa se esforçar muito com o gogó que tem.
"O show foi incrível. Desde que anunciaram a turnê eu estava mega ansiosa. Todo o processo de saber que eles tocariam juntos novamente, da compra dos ingressos - que realmente foi uma missão - e da espera só alimentou ainda mais a expectativa. Vê-lós no palco e ouvir o setlist da minha infância foi uma sensação inexplicável! Foi engraçado, todo mundo lá tava na mesma sintonia, acabei até fazendo amizade com a galera do meu lado, cantamos juntos, choramos juntos, porque todos estavam sentindo a mesma sensação", comentou a universitária Eduarda Andrade, de 22 anos.
Sobre a organização do show, a estudante não poupou elogios: "Efeitos, estrutura, escolha das músicas, a emoção deles e a nossa... A turnê é realmente uma experiência e deixou bem claro que o tempo e os novos rumos musicais não conseguem mudar a história que eles construíram juntos. Já dizia uma das canções que deixou todo mundo arrepiado: 'o que é imortal não morre no final'".
* Com colaboração de Victor Augusto