Débora Falabella concedeu entrevista ao caderno Ela do jornal O Globo publicado neste domingo (25). A atriz fala da chegada aos 40 anos, da filha, Nina, de 10 anos, dos trabalhos e da situação política do Brasil, mas não da separação recente de Murilo Benício, com quem se relacionou por sete anos. Segundo ela, superexpor a intimidade, "desvirtua o papel do artista".
"Na minha separação, a maneira que achei de ter respeito, sanidade e conseguir manter as coisas tranquilas foi não falar sobre isso", disse a atriz, sobre a não-fala acerca das manchetes publicadas em maio, anunciando o fim da sua relação com Murilo Benício. "O que a gente [artista] realmente quer é a arte como engajamento e instrumento de ativismo", arremata Falabella, que vem de família de artistas - o pai e a irmã também são atores.
Depressão
Se o artista faz da arte instrumento para ativismo, na entrevista, Débora Falabella contribui para a saúde mental, ao dividir sua experiência com depressão, em dois momentos da vida, há 12 anos e há seis.
"Aparentemente, estava tudo bem, mas tinha algo que me atormentava. Depressão é o acúmulo de coisas que a gente não cuida durante a vida. Eu vivia doente e não conseguia mais dormir, até que um médico disse: ‘Você está em estado de angústia e ansiosa demais’. Não era uma depressão que me impedia de sair da cama, mas eu estava frágil emocionalmente. Fiquei muito alerta depois disso", relatou a atriz, que tomou remédios contra a doença e fez terapia.
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