Hélder Teixeira, participante da edição portuguesa do Big Brother, foi punido pela produção do reality após um comentário homofóbico feito a um colega de confinamento. O episódio tomou grandes proporções no país e, por consequência, foi determinado que a expulsão do competidor será sentenciada pelo próprio público.
A TVI, emissora que transmite o programa em Portugal, fez uma edição especial na última terça-feira, 12, e anunciou que "no Big Brother, as atitudes sexistas, homofóbicas, xenófobas e racistas são inadmissíveis". Em seguida, avisaram que o destino do participante estará nas mãos dos telespectadores.
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"Todas estas transgressões são delitos graves, e o Big Brother jamais poderá fechar os olhos. Não é por estar fechado em uma casa que pode dizer e fazer o que bem entender. Recordo ao Hélder e a todos os concorrentes estão sendo vigiados 24 horas por dia, e que o país inteiro está lhes assistindo. Hoje, Portugal acordou extremamente revoltado com o seu comentário", contou a "Voz", personagem que controla o confinamento do reality.
"É esperado que esta casa seja um reflexo da sociedade de uma forma positiva, e não de uma forma negativa ou preconceituosa. Como não posso deixar passar a sua atitude em branco, vou dar aos portugueses a oportunidade de decidir se querem que o Hélder permaneça no jogo ou que seja expulso", completou o misterioso apresentador.
Revolta
A frase que revoltou os portugueses aconteceu durante uma prova de resistência, quando Hélder se dirigiu a Soraia Moreira sobre Edmar, competidor assumidamente homossexual. "Eu prefiro ser mulherengo do que ser gay como ele", disse o sem noção. A votação que decidirá sobre a expulsão de Teixeira do reality se encerra no próximo domingo, 17.