"Não sei por que me zoam! Eu não quero nada do Brasil", afirma Dr. Rey

Igor Guaraná
Publicado em 01/06/2020 às 16:17
Dr. Rey diz que foi humilhado pelo seu interesse no Ministério da Saúde. Foto: Divulgação


Lembra quando o Dr. Rey manifestou interesse em ocupar a vaga deixada por Nelson Teich no Ministério da Saúde? Pois bem...

O médico, que é formado nos Estados Unidos e possui cursos de especializações na Universidade de Harvard, deu uma entrevista à Fábia Oliveira, do jornal O Dia, e disse que não esperava os comentários negativos e a zoação por sua preocupação com o sistema de saúde brasileiro. "Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil e os meus diplomas mostram a minha capacidade. É mais fácil rejeitar e zoar das pessoas", disse Rey.

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"[...] A minha mãe limpava chão e eu fui criado em uma favela que não existe mais na Ilhabela, periodicamente, eu volto ao Brasil querendo ajudar. Sempre zoado, sempre rejeitado e com vários memes. Eu queria trazer a ciência, o que os gringos me ensinaram", explicou o profissional, que é filho de um engenheiro americano com uma faxineira gaúcha. Desapontado, humilhado e revoltado com as piadas e memes feitos após declarar seu interesse em ocupar o cargo de ministro da Saúde, Robert Miguel Rey revela que tinha um plano para os problemas causados pela pandemia no país, além de um suposto medicamento recém-descoberto pelos Estados Unidos.

"É um medicamento feito aqui na Califórnia e que foi letal contra o Ebola e está funcionando maravilhosamente na medicina americana. Não quiseram me ouvir. Fui zoado todos os dias. Se me perguntarem o motivo, eu não sei. Será que é porque eu tenho a voz um pouco feminina, o jeito feminino? Mas isso eu sempre tive, a minha família toda tem! Será porque eu fui um produto criado pela mídia e isso há 20 anos? Não sei. Tem que rir para não chorar. Mas eu tinha e tenho capacidade e conhecimento para o cargo", garante o médico.

"Podem me rejeitar mil vezes, me zoar mil vezes porque a minha intenção é só ajudar a minha pátria. Dinheiro não é problema para mim. Nos Estados Unidos, eu faço 100 mil dólares por dia. É total perda de dinheiro voltar para o Brasil, mas eu volto por amor à pátria", contou Rey, que já persistiu no cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo duas vezes, em 2014 e 2018, ambas as tentativas fracassadas.

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O médico não se esquivou quando perguntando se largaria toda sua vida empresarial e norte-americana para aceitar o emprego de ministro. "Eu praticamente vivo no Brasil, viajo muito porque tenho casas, clínicas e negócios no mundo todo, mas eu moro praticamente no meu país. Não seria um problema pra mim. Eu só não estou agora na minha casa em São Paulo porque eu e minha família fomos muito humilhados", finalizou. E você, aceitaria Dr. Rey como o mais novo ministro da Saúde?

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