Luiza Brunet teve negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), em segunda instância, o pedido de reconhecimento de união estável com o empresário Lírio Parisotto; se fosse concedido, a modelo teria, por direito, metade da fortuna construída pelo ex-companheiro durante os cinco anos de relacionamento. Em 2016, Luiza denunciou Lírio por duas agressões físicas; numa delas, acabou tendo quatro costelas fraturadas. O empresário foi condenado em 2017. No ano seguinte, a Justiça apreciou o pedido de reconhecimento de união estável, mas negou.
Sobre a negativa do TJSP, Luiza Brunet publicou em rede social: "A minha maior vitória já aconteceu. Foi a condenação do meu agressor. O reconhecimento da união estável faz parte da minha vida e é um direito que tenho. A luta continua e por todas as outras mulheres".
A Quem procurou o escritório de advocacia Fonseca Neto, que defende Luiza Brunet. A banca contou que vai recorrer da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). "A Justiça fez uma análise na qual se apegou a um único ponto das provas dos autos e não examinou o restante do conjunto probatório. É inegável que Luiza e Lírio em cinco anos tiveram uma união estável", disse o advogado da modelo, Pedro Fonseca Neto. Ele explica que a decisão foi baseada na biografia dela, que é de 2011, ou seja, anterior à relação.
No caso do recurso especial, Fonseca Neto diz que outras provas sobre o status da relação serão anexadas, e que o STJ deverá levar um ano para julgar.