O ator José Loreto participou do programa Que História é Essa, Porchat?, de Fábio Porchat, nesta terça (29) e relembrou o emprego que teve como segurança em Hollywood, aos 20 anos de idade. Durante esse período, ele contou que precisou barrar o casal Leonardo DiCaprio e Gisele Bündchen em uma festa de Ano Novo.
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Durante as férias da faculdade de economia, em 2003, Loreto foi com os amigos passar três meses em Los Angeles, nos Estados Unidos, para melhorar seu inglês e trabalhar. “Eu queria conhecer e viver a experiência de Hollywood, e fui ser segurança”, contou.
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“Eu trabalhava da meia-noite às 8h da manhã tomando conta de uma Ferrari. Eram oito horas em pé sem poder cruzar os braços e nem colocar as mãos nos bolsos” relembrou o brasileiro. “Então, me chamaram para trabalhar em uma festa de Réveillon e dei sorte, porque me colocaram para cuidar da área VIP do evento”, continuou.
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José Loreto lembrou que só queria “ganhar seus dólares, seguir as regras, surpreender o chefe e subir de cargo”. Ele explicou que só precisava “checar a pulseirinha de cada pessoas que ia entrar” na festa. . O ator não contava, porém, que precisaria lidar com a presença VIP de um astro do cinema: DiCaprio, acompanhado da então namorada, Gisele. Ambos estavam sem a pulseira que permitia entrada no local.
" Vi o DiCaprio vindo em câmera lenta, com aquele bonezinho de aba para baixo e sem olhar para ninguém. Eu só pensava: ‘Daqui eu não saio, o cara é referência do cinema para mim, daqui vou direto para Hollywood. Mas tive que colocar a mão no peito dele e dizer: ‘Sorry, you can’t pass (desculpe, você não pode passar)'”, revelou.
O momento foi tão inesperado que, segundo Loreto, Leonardo DiCaprio nem percebeu que havia sido barrado, já que um outro segurança apareceu e liberou o astro rapidamente. Como consequência, o ator brasileiro foi rebaixado de cargo e precisou cuidar de uma área mais “sem graça” da festa: a de fumantes.
“Deu meia-noite, todo mundo pulando e se divertindo no salão, o DiCaprio e a Gisele lá dentro e eu fiquei sozinho na área de fumantes, só escutando a festança”, lamentou. “Era para eu ter sido o funcionário do mês, mas foi o meu Réveillon mais triste. Tanto que nem contei para os meus amigos o que tinha acontecido”, finalizou.
