Belo é preso no Rio de Janeiro
O cantor Belo foi preso, nesta quarta-feira (17), na operação "É o que eu mereço", da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que faz parte da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O músico é investigado por apresentação feita no Complexo da Maré, Zona Norte da capital carioca. A realização do evento teria contrariado as proibições causadas pelas medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
O show em questão foi realizado no dia 13 de fevereiro na parte interna da Escola Municipal do Parque União. O evento não teria obtido autorização da Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, a produção do evento também estaria sendo investigada por invasão à unidade de ensino.
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"Como se tal situação, por si só, não fosse absurda e suficiente para uma resposta do estado, foi verificado junto à Seeduc que o evento ocorreu sem qualquer autorização, configurando verdadeiro esbulho/invasão de um prédio público para a realização de um evento privado, contrário ao interesse público e que serviu para propagar ainda mais a doença viral", comentou o titular da DCOD, delegado Gustavo de Mello de Castro ao SBT.
De acordo com publicação do G1, a Delegacia de Combate às Drogas abriu inquérito e realizou quatro mandados de prisão preventiva, além de cinco de busca e apreensão. Um dos alvos teria sido a produtora Série Gold, que organizou o evento.
Segundo o portal, os mandatos de prisão preventiva foram para: Marcelo Pires Vieira (Belo), Célio Caetano e Henriques Marques (sócios da Série Gold), além de Jorge Luiz Moura Barbosa, que seria chefe do tráfico no Parque União.
Belo já havia comentado investigação
Ao portal, quando a investigação foi aberta, Belo havia comentado: "Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias".