MC Mirella testemunha como vítima de quadrilha de exploração sexual; Núbia Óliiver é investigada

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Augusto Tenório

Publicado em 02/05/2021 às 22:36
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MC Mirella foi ouvida na posição de vítima pela Polícia Federal, que tenta desarticular, na Operação Harém BR. uma quadrilha de exploração sexual e tráfico internacional de mulheres. A modelo brasileira Nubia Óliiver é acusada de ser uma das "facilitadoras" num esquema com o empresário Rodrigo Otávio Cotait.

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"Não existe qualquer investigação ou acusação contra a Mirella, é importante ressaltar isso. […] [Ela] já contribuiu com seu testemunho, várias outras pessoas também vítimas da quadrilha foram ouvidas. No que poderia, a Mirella colaborou com a investigação para que a justiça se cumpra", disse a advogada Adélia Soares, ao site Splash.

A investigação começou em 2019, quando a PF identificou uma rede de aliciadores para um esquema de exploração sexual nacional e internacional, de forma que mulheres eram enviadas para países na América Latina, Oceania, Europa, América do Norte e na Ásia (Oriente Médio).

O caso ganhou repercussão quando, no último dia 27, a Polícia Federal cumpriu nove mandatos de prisão e oito de prisão preventiva (cinco feitos com assistência da Interpol no EUA, Espanha, Paraguai, Portugal e Austrália), todos com relação à Operação Harém.

Núbia Oliver (Imagem: Reprodução/Instagram @nubiaoliiver)
Núbia Oliiver (Imagem: Reprodução/Instagram @nubiaoliiver)

De acordo com publicação da Quem, Nubia é acusada de trabalhar como "facilitadora" para atrair mulheres, num suposto esquema armado junto com o empresário Rodrigo Otávio Cotait, considerado o líder do grupo.

"Como os autos tramitam em sigilo, por ora, a defesa técnica da Sra. Nubia Cassia Ferreira de Oliveira, irá respeitá-lo, ou seja, não nos manifestaremos sobre a investigação policial federal. Aliado a isso, fomos constituídos na data de ontem, e ainda não conseguimos acesso ao inteiro teor. Em momento oportuno poderemos falar", disse o advogado da modelo ao site da Quem.

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Ele teria se passado por proprietário de uma marca de cosméticos e fazia aproximação das mulheres pelo Instagram. As imagens das "agenciadas" teriam sido ofertadas em sites. As autoridades teriam descoberto que muitas das mulheres nunca tinham se prostituído antes, mas caíram no esquema por causa da ânsia para superar dificuldades financeiras.

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