Grife italiana processa Kendall Jenner por suposta quebra de contrato
Acordo exigia o comparecimento da modelo em duas sessões de fotos, mas ela compareceu apenas a uma
Kendall Jenner está sendo processada em 1 milhão e 800 mil dólares (cerca de R$ 9,4 milhões) depois de ter quebrado o contrato com a marca italiana Liu Jo. A acusação foi apresentada nesta segunda-feira (2), no Tribunal Distrital de Manhattan, em Nova York.
Numa declaração ao Page Six, um representante de Kendall Jenner explicou que a modelo "ofereceu continuamente à Liu Jo datas e locais alternativos para cumprir o acordo que foi forçado a ser atrasado por causa da pandemia".
Porém, a Liu Jo diz que a manequim concluiu a primeira sessão fotográfica em julho de 2019, que foi usada para a campanha primavera/verão 2020. A segunda sessão de fotos era para ser usada na campanha outono/inverno de 2020, mas devido à pandemia da Covid-19, Kendall não conseguiu viajar para Itália a tempo de terminar o trabalho.
A marca então teria se oferecido para adiar a sessão fotográfica e usar as imagens para uma campanha posterior, mas Kendall Jenner "falhou várias vezes no que diz respeito a dar à Liu Jo respostas definitivas às propostas". A Liu Jo acusou a modelo de "não ter proposto alternativas razoáveis".
Kendall Jenner terá ainda dito à empresa que seria "impossível" viajar para Itália para uma sessão de fotos proposta para setembro de 2020, mas acabou participando de uma sessão de fotos para outra marca. Após isso, a grife italiana teria se oferecido para dividir o custo de seu voo particular, mas a proposta foi recusada.
Pagamento
Kendall Jenner iria receber um total de 1 milhão e 500 mil dólares, juntamente com uma taxa de serviços de 20% pelo sua participação nas duas campanhas. Além disso, a grife alega ainda que a modelo recebeu uma parte significativa dessa quantia, o que, combinando com viagens e outros custos, levou a Liu Jo a pagar cerca de 1 milhão e 300 mil dólares.
Defesa
A empresa que representa a top model norte-americana Kendall Jenner, se manifestou nesta quarta-feira (04), e disse que a alegação de que a modelo violou os termos de um contrato não tem "mérito".