É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Difícil lidar com a morte, sobretudo, de pessoas do bem, queridas, carinhosas. Receber a morte de Pedro Frederico, nesta sexta, é encarar a realidade que chega para todos, mas, de alguma forma, mais chocante para uns.
Pedro se foi, dormindo, de parada cardíaca, sem dar trabalho a ninguém, numa sexta chuvosa, melancólica.
Pelas novas conversas e amizade ao longo do tempo, foi uma saída triunfal e digna, como ele merecia. Pedro não temia a morte. Falamos várias vezes sobre isso e sobre nossa passagem nessa dimensão. Espírita praticante e altamente estudioso, estava sempre solícito, sorriso aberto, palavras carinhosas e um cigarro na mão. Acreditava no poder do cuidar, zelar e da caridade. Pedro se foi, numa espécie de "grand finale", minimamente arquitetado pelo ser supremo, com honras para ele.
Pedro era um grande artista plástico. Fazia tapeçaria como ninguém. Assim como também se aventurava nas tintas. Cuidou da galeria do Espaço Brennand, montava exposições e recebia. Era gente que juntava, unia. Como vai ser o final de ano, sem a tradicional mostra do final de ano? Tudo era a cara dele, pensado, idealizado. Era o primeiro a chegar. Recebia, dava atenção. Tudo com tanto requinte, simpatia e sofisticação.
Foi curador também e idealizador da exposição do Imip, no Museu do Estado, que tanto ajudou o hospital e deu visibilidade a novos nomes, assim como intermediou a presença de grandes talentos e mestres.
Íntimo de vários artistas como Zé Cláudio, João Câmara, Antonio Mendes e Francisco Brennand. Era íntimo do também falecido Reynaldo Fonseca. Era sempre quem abria as portas nas minhas visitas anuais ao grande mestre. Fazia questão de buscá-lo em casa para dar tempo de conversar: falávamos sobre cinema, trocávamos revistas e torcíamos por dias melhores. Infelizmente, ele se foi e não viu essa realização.