Ilustração famosa

Zé Gotinha Nordestino; Conheça o pernambucano criador do desenho que rodou o Brasil e encantou celebridades

Criador do desenho que rodou o Brasil, João Pedro Coelho é ilustrador e disse que desenha desde a infância

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Rakeche Nascimento

Publicado em 11/09/2021 às 16:00 | Atualizado em 13/09/2021 às 16:48
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Um admirador do retrato nordestino desde criança, João Pedro Coelho é um jovem de 25 anos que observa muito além do que olhos podem ver. É um grande fã da paisagem de interior, o povo e os elementos que formam um país original em tudo o que faz e produz. Pensando nisso e com o intuito de incentivar a vacinação através das redes sociais, o ilustrador criou uma versão do 'Zé Gotinha Nordestino', com chapéu de vaqueiro, alpargatas e um elemento principal, cuscuz.

Forte influencia para a frase "Cuscuz no bucho, vacina no braço!'', que viralizou pelo país, João mostra talento nato que merece ser reconhecido além de Pernambuco em suas criações. Famosos, influenciadores, políticos e artistas compartilharam em suas redes sociais os seus desenhos. Depois disso, pessoas aleatórias começaram a salvar suas imagens para estampar em camisas e placas da hora de vacinação.

"Com a aprovação do público que me acompanha e incentiva, compartilha meu trabalho, já estou com novas versões em mente, e o único objetivo nesse meu projeto é entreter e incentivar ainda mais a vacinação e a imunização em massa no nosso estado e país, nação."

O pernambucano revela ainda, que foram feito muito pedidos para novas versões do seu Zé Gotinha, atendendo a maioria deles, João, que é morador do bairro do Ibura e estudante de Design Gráfico, começou a atender as súplicas de seu público.

"Com a repercussão da imagem, pediam e sugeriam outras versões do Zé Gotinha retratando o povo do Nordeste, então, criei também um Zé Gotinha do passinho e um Zé Gotinha carnavalesco, que terminou também viralizando entre estes públicos, sendo inclusive publicadas por perfis de entretenimento local"

 
 
Sobre a profissão, ele fala que nunca imaginou que poderia ter o desenho, algo que trazia desde criança, como uma profissão: "Sempre desenhei, desde criança sempre fui "o menino que sabia desenhar da turma", e cresci meio desacreditado que o desenho faria parte da minha profissão, da minha vida. Já atuando como designer gráfico, descobri a ilustração digital, e não demorou muito me familiarizar com meu traço."

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