CASO DE POLÍCIA

Influenciadora presa por suspeita de estelionato alega ter sido vítima de golpe; saiba mais

Ingrid Caroline Borges Gonçalves foi presa após check-in em um apartamento alugado, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro

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Gabriela Andrade

Publicado em 26/01/2022 às 10:37 | Atualizado em 26/01/2022 às 10:43
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Nesta segunda-feira (24), a influenciadora digital Ingrid Caroline Borges Gonçalves, 20 anos, foi presa após ter sido acusada de tentativa de estelionato durante o check-in em um apartamento alugado, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil, a estudante de direito estava utilizando dados de cartões clonados para realizar a reserva. No entanto, Lucas França Bressanin, advogado da jovem, afirma que, na verdade, Ingrid foi vítima de um golpe.

O que diz a defesa

Segundo a defesa a influenciadora foi “surpreendida” dentro do hotel que iria se hospedar por agentes policiais e que, no momento da abordagem, ela não possuía “qualquer cartão de crédito clonado”.

Ainda segundo o advogado, Ingrid foi vítima de um golpe aplicado pela empresa Grupo+. “Em meados de julho de 2021, a influencer foi abordada através da mídia social Instagram pelo Grupo Maisx onde, na oportunidade, o interlocutor se apresentou como uma agência de viagens e propôs uma parceria para divulgação da respectiva empresa”, explicou Lucas França Bressanin, em nota ao Uol.

Entenda o caso

De acordo com a proposta, Ingrid receberia passagens e hospedagens gratuitas, além de descontos para aquisição de produtos deste ramo. Após fecharem a parceria, o grupo solicitou todos os dados pessoais da estudante para poder disponibilizar os benefícios prometidos.

“De forma criminosa, premeditada e ardilosa, o estelionatário ao conquistar a confiança da vítima e estando em posse de todos seus dados pessoais, efetuou a clonagem de um cartão de crédito, que foi utilizado pelo malfeitor de forma online e sem o conhecimento da mesma”, diz a nota.

Bressanin ressaltou ainda que Ingrid apresentou às autoridades “inúmeras provas e relatos” de que teria sido vítima de um golpe e pediu que a Polícia Civil investigue o caso. A reportagem do Uol tentou entrar em contato com o grupo citado pelo advogado de Ingrid, mas não houve resposta.

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