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MARGARIDA BONETTI: Quem é a mulher da casa abandonada, que está deixando os internautas curiosos? Saiba mais

Conheça a história da mulher da casa abandonada

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Cadastrado por

Gabriella Zilma

Publicado em 04/07/2022 às 14:26 | Atualizado em 05/07/2022 às 18:27
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Para quem gosta de podcast, ou gosta de navegar pela internet à procura por crimes reais, se deparou com uma das novas obsessões dos fãs: a história da Mulher da Casa Abandonada.

O podcast, do jornalista Chico Felitti, investiga a história de uma mulher um tanto quanto excêntrica, que mora em uma mansão abandonada em Higienópolis, um dos bairros ricos da cidade de São Paulo, consequentemente vem chocando o público com as atualizações semanais.

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A mulher da casa abandonada se apresenta como Mari e vive sozinha na casa, onde é sempre vista com roupas largas e sujas, além de ter seu rosto com camadas grossas de creme branco.

No entanto, a moça não tem uma boa convivência com os vizinhos e costuma mostrar bastante insatisfação com movimentações em frente a sua casa, como podas de árvores ou carros estacionados no local.

A realidade é que na verdade Mari, se chama Margarida Bonetti.

QUEM É MARGARIDA BONETTI?

Margarida Bonetti e seu marido, Renê Bonetti, foram acusados de manter uma mulher em condições de escravidão, nos Estados Unidos, após terem recebido a vítima como "presente".

Em 1979, o casal se mudou para os EUA e levou uma mulher brasileira para trabalhar com eles. Por volta de 20 anos depois, os dois foram acusados de forçar a moça a trabalhos forçados, diante de agressões e sem direito a salário e auxílio médico, entre muitos outros.

De acordo com o caso, Renê Bonetti foi condenado e preso nos EUA, mas Margarida ficou foragida.

Enquanto seu marido pegou seis anos e meio de prisão e teve que pagar uma indenização de US$ 110 mil para a vítima, Mari ficou foragida do FBI e retornou para o Brasil.

REPRODUÇÃO/TWITTER
Margarida Bonetti, a "Mari" da Mulher da Casa Abandonada. - REPRODUÇÃO/TWITTER

De acordo com o depoimento da vítima, ela sofria abusos físicos e psicológicos variados nas mãos da patroa, que arrancava seus cabelos quando ficava nervosa.

Em um determinado momento, Mari chegou a jogar uma panela de sopa quente no rosto da vítima, que era obrigada a trabalhar das 6h às 22h.

Antes de ser dada como presente ao casal, a vítima já trabalhava para a família de Margarida desde a adolescência, e só conseguiu escapar quando vizinhos e membros de uma comunidade católica próxima descobriram o caso.

A moça foi encontrada com um tumor quase do tamanho de um melão e não sabia nem mesmo dizer sua própria idade.

Nos anos 2000, Margarida voltou para o Brasil e foi morar na casa dos pais, onde cresceu. Após o falecimento da sua mãe, a casa ficou descuidada e com aspecto de casa abandonada, que tem até hoje.

Com a popularização da casa e da personagem, por meio do podcast, a região tem sido atração para turistas e curiosos que vão até a casa para tirar fotos, fazer vídeos e, para os mais ousados, encontrar novas informações que possam contribuir para a investigação do caso.

Porém, depois que o caso veio a púbico, Margarida Bonetti não foi mais vista pelas pessoas e deixou na mansão dois cachorros, que foram resgatados pela ONG Instituto Luisa Mell em parceria com o deputado estadual Delegado Bruno Lima (PP).

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