Acidente Vascular Cerebral (AVC) se caracteriza por uma paralisia cerebral causada pela má ou nenhuma circulação sanguínea no cérebro. Isso ocorre por vasos que levam sangue ao cérebro se romperem ou "entupirem". Por isso, é muito importante se atentar a qualquer probabilidade de problemas circulatórios, como pressão alta e diabetes.
Esta doença é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações no mundo. Em 2021, segundo a Arpen Brasil (Associação de Registradores de Pessoas Naturais), cerca de 100 mil pessoas morreram vítimas de AVC, no Brasil.
Saiba como identificar AVC hemorrágico e possível cura
No entanto, há dois tipos de AVC que envolvem alguns aspectos de ocorrência diferentes: o isquêmico e o hemorrágico.
O acidente vascular isquêmico, também conhecido como infarto cerebral, é responsável por 80% dos casos de AVC. Nesse quadro, o acidente está relacioando à ocorrência de trombose (entupimento de artériano cérebro) ou embolia (quando uma placa de gordura 'viaja' pela corrente sanguínea até a região cerebral).
Já o acidente vascular hemorrágico está relacionado à hemorragia intracerebral, que é quando ocorre o rompimento dos vasos sanguíneos no interior do cérebro. Porém, em alguns casos pode ocorrer uma hemorragia subaracnóide, que é a presença de sangramento entre o cérebro e a aracnóide, prejudicando a chegada de sangue em outras áreas. Este é o AVC mais grave, consequentemente, mais letal.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DE UM AVC?
O AVC acomete em geral homens e pessoas com mais de 50 anos. No entanto, há fatores de risco que podem submeter qualquer pessoa a esta condição, como o estresse, principalmente em jovens adultos.
Os fatores de ricos mais recorrentes envolvem:
– hipertensão;
– diabetes;
– tabagismo;
– consumo freqüente de álcool e drogas;
– estresse;
– colesterol elevado;
– doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– sedentarismo;
– doenças do sangue.
COMO RECONHECER OS SINTOMAS?
Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas gerais de um Acidente Vascular Cerebral estão a ocorrência de:
- dor de cabeça muito forte e repentina, podendo estar acompanhada de vômitos;
– fraqueza ou dormência em alguma região do corpo, em geral, impossibilitando o movimento da região;
– paralisia;
– perda repentina da capacidade de fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
– perda da visão ou dificuldade para enxergar.
AVC: TRATAMENTO E REABILITAÇÃO
O processo de tratamento e reabilitação começa no próprio hospital, a fim de acompanhar o desempenho do paciente após o acidente. O AVC deixa sequelas, muitas vezes irreversíveis, que podem afetar a mobilidade, habilidades funcionais, físicas e psíquicas.
Quando o paciente apresenta estar consciente e com a respiração e a pulsação estabilizadas, a reabilitação é conduzida por uma equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
Um dos aspectos mais importantes a se considerar é aceitação do indivíduo de suas novas condições de vida e reintrodução no convívio social.