DALAI LAMA: o que aconteceu com o líder religioso do Tibet? O que Dalai-lama fez é crime?
Dalai Lama pediu a uma criança que chupasse a língua dele
Dalai-Lama, o líder religioso do Tibet, virou notícias do mundo, esta semana, ao pedir que uma criança beije sua língua. A audiência aconteceu em fevereiro, mas só veio ao público no domingo. Com o grito mundial, ele teve que desculpar-se pelo ato.
O que aconteceu? Entre os seus pares, numa audiência, o religioso de 87 anos convida o menino para subir no palco, aponta para sua bochecha e diz: “primeiro aqui”, seguido de abraço e beijo. Ele aponta para os lábios e diz: “então acho que, finalmente, aqui também”. Ele então puxa o queixo do menino e o beija na boca. “E chupe minha língua”, fala após alguns segundos.
A equipe da santidade divulgou nota pedindo desculpas pelo ocorrido. "Sua Santidade deseja se desculpar ao menino e à família dele, bem como aos muitos amigos em todo o mundo, pela dor que pode ter causado.
E prossegue: "Sua Santidade frequentemente provoca as pessoas com quem se encontra de um jeito inocente e brincalhão, mesmo em público e diante das câmeras. Ele se arrepende do incidente".
Quem é o Dalai Lama?
Dalai Lama é um título religioso, assim como o papa. É um líder tibetano. O principal nome da “Chapéu Amarelo” (também conhecida como Guelupa) do budismo tibetano. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1989
Para os seguidores, ele está na 13ª reencarnação. O líder espiritual está na Índia desde 1959, após um levante tibetano contra as forças de ocupação chinesas.
Não foi a primeira polêmica
A polêmica do vídeo não é o primeiro incidente envolvendo o religioso. O tibetano gerou polêmica nos últimos anos. Entre elas, numaentrevista de 2019 para a BBC, disse que se uma mulherfosse sucedê-lo, ela “deveria ser mais atraente”.
No ano anterior,chegou a dizer que a Europa deveria ser mantida para os europeus,em relação a refugiados africanos. “Toda a Europa (irá) eventualmente se tornar um país muçulmano? Impossível. Ou país africano? Também impossível”, disse, acrescentando que é melhor “manter a Europa para os europeus”.