SUBMARINO IMPLODIDO

SUBMARINO TITAN: CEO da OCEANGATE afirmou que cola utilizada na embarcação parecia 'manteiga de amendoim'

Dono da empresa recebeu alertas sobre os perigos do design e construção do navio sob a pressão do oceano

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Anderson Alves

Publicado em 06/07/2023 às 16:37 | Atualizado em 06/07/2023 às 16:38
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Em um vídeo de 2018, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, admitiu que a cola utilizada para unir a estrutura do submarino Titan era semelhante a "manteiga de amendoim".

Infelizmente, Rush foi uma das cinco vitimas da implosão do submarino Titan. Eles tentavam visitar os destroços do navio Titanic, em 20 de junho, quando perderam o contato com o navio-mãe.

Continue nesta matéria e confira as últimas notícias do submarino Titan.

Cola usada no Submarino TITAN parecia 'manteiga de amendoim', afirmou CEO da OCEANGATE

No início do vídeo, o CEO menciona que o processo era "bastante simples, mas que qualquer erro poderia ter consequências graves, sem muito espaço para recuperação".

Segundo o portal Daily Mail, que divulgou essas informações, Rush foi alertado várias vezes sobre os perigos do design e da construção do submarino, incluindo a cola e o casco de fibra de carbono, quando submetidos à pressão das profundezas oceânicas.

Um ex-funcionário da OceanGate, David Lochridge, que era diretor de operações marítimas da empresa, revelou que o submersível apresentava problemas de controle de qualidade e segurança.

Documentos judiciais obtidos posteriormente corroboraram essa descoberta, que ocorreu em 2018. Lochridge alertou que os tripulantes estariam em perigo caso o veículo fosse exposto a temperaturas mais baixas devido à pressão.

JANELA DO SUBMARINO TITAN também não era SEGURA

Outra preocupação dos especialistas era relacionada à janela do submarino. Lochridge afirmou que o veículo só suportaria pressões de até 1,3 mil metros de profundidade, enquanto a intenção da expedição turística era alcançar 3,8 mil metros, onde estão os destroços do navio que naufragou em 1912.

A OceanGate processou Lochridge por supostamente divulgar informações confidenciais sobre o submarino. O ex-diretor alegou ter sido demitido injustamente após questionar a recusa da empresa em realizar testes críticos e não destrutivos no Titan.

De acordo com documentos obtidos pelo Daily Mail, "os passageiros pagantes não teriam conhecimento e não seriam informados sobre esse projeto experimental, a falta de testes não destrutivos do casco ou que materiais inflamáveis perigosos estavam sendo usados dentro do submersível".

A situação revela graves falhas no processo de construção e segurança do submarino Titan.

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