Decisão judicial solicita que filho de Gal Costa, agora com 18 anos, reconheça união estável da cantora com viúva; definição impacta questões de herança

A Justiça de São Paulo convoca Gabriel Costa, filho de Gal Costa, que completou recentemente 18 anos, para avaliar o reconhecimento de uma suposta união estável entre a cantora e a viúva Wilma Petrillo. A Defensoria Pública se posicionou contrariamente à confirmação do relacionamento.

Em janeiro deste ano, dois meses após o falecimento de Gal, Wilma solicitou a abertura do inventário e o reconhecimento da união estável pós-morte, alegando que ambas viveram juntas por cerca de 20 anos. Além disso, pediu a guarda de Gabriel, que ainda era menor de idade.

A Justiça solicitou à Defensoria Pública de São Paulo que garantisse os direitos de Gabriel, que tinha 17 anos na época. Wilma fez um novo pedido para que a Justiça reconhecesse a união estável, mas o juiz determinou que o posicionamento da Defensoria era necessário.

Em junho, a Defensoria Pública se opôs ao pedido, alegando que Wilma não apresentou documentação suficiente para comprovar a alegada união estável.

No início de julho, Wilma reiterou seus pedidos, afirmando que Gabriel, em outro processo, declarou expressamente que conviveu harmoniosamente com ela como se fosse sua mãe desde a infância.

Devido ao histórico de solicitações, a Justiça de São Paulo, no último dia 19, solicitou que Gabriel, agora maior de idade, fizesse uma declaração escrita e com firma reconhecida em cartório sobre o suposto reconhecimento da união estável entre Wilma e Gal.

O reconhecimento dessa união estável pode ter impacto na partilha da herança de Gal.

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