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BBB 22: O que é Bolsa Atleta? Entenda a polêmica envolvendo Paulo André no reality

Paulo André teve sua Bolsa Atleta suspensa por conta da sua participação no BBB 22

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Samantha Oliveira

Publicado em 24/03/2022 às 12:50 | Atualizado em 24/03/2022 às 13:00
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Paulo André Camilo, atual participante do BBB 22, teve seu direito à Bolsa Atleta suspenso pelo governo. O motivo seria justamente o confinamento do velocista no reality show, impedindo assim que ele treinasse.

A decisão foi tomada pela Secretaria Especial do Esporte, onde volta atrás com benefício que pagava R$ 1.850 a Paulo André. O atleta garantiu a bolsa em 2019, quando foi medalhista de prata na prova de 100m dos Jogos Pan Americanos de Lima.

Vale lembrar também que, em 2021, Paulo André se classificou para as semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o que poderia lhe garantir um aumento da Bolsa Atleta para R$ 3.100. Contudo, o edital aberto para conseguir esse financiamento aconteceu quando o velocista já estava no BBB 22.

O que é a Bolsa Atleta?

O programa Bolsa Atleta, válido desde 2005, funciona como uma forma de patrocínio individual voltado para atletas de alto rendimento que possuem bons resultados nas competições.

O objetivo é garantir condições para que esses esportistas consigam se dedicar ao treinamento especial tanto em competições brasileiras quanto internacionais.

Quanto custa a Bolsa Atleta?

Todas pagas do programa são pagas em 12 parcelas mensais a partir do momento em que o atleta é aceito no programa. O dinheiro, por sua vez, é depositado na conta do esportista por meio da Caixa Econômica Federal.

Ao todo, são seis categorias diferentes, São elas:

  • Atleta de Base e Estudantil, no valor de R$ 370
  • Atleta Nacional, no valor de R$ 925
  • Atleta Internacional, no valor de R$ 1.850
  • Olímpico/Paralímpico, no valor de R$ 3.100
  • Atletas de Pódio, no valor de R$ 5.000 a R$ 15.000

Quem pode receber o Bolsa Atleta?

Para ingressar no programa, é necessário atingir pré-requisitos especificados por cada categoria. Alguns deles são: ter no mínimo 14 anos, estar vinculado a um clube e filiado a uma confederação, além de, obviamente, um resultado expressivo em competições.

No caso de Paulo André, o velocista acabou não cumprindo com uma das exigências do programa, que é a continuidade dos treinos. 

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