SAÚDE

Conjuntivite gonocócica: entenda o que é a IST ligada à gonorreia que pode afetar bebês

A conjuntivite gonocócica é uma infecção sexualmente transmissível que está ligada à gonorreia

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Cadastrado por

Lívia Maria

Publicado em 06/05/2022 às 19:38 | Atualizado em 06/05/2022 às 19:45
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Ainda não é amplamente conhecido, mas a gonorreia, um tipo de infecção sexualmente transmissível (IST), além de atingir os órgãos genitais pode também afetar os olhos. Nestes casos, a pessoa contaminada desenvolve uma condição chamada conjuntivite gonocócica.

Esse tipo de manifestação da gonorreia não é comum, mas chama atenção para a necessidade falarmos sobre a prática do sexo seguro para evitar ISTs. Além dos olhos de indivíduos adultos, a conjuntivite gonocócica pode afetar recém-nascidos, na hora do parto, ao terem contato com a vagina da mãe, caso essa esteja com gonorreia assintomática.

Nos bebês, a condição é também conhecida como conjuntivite neonatal e é prevenida com a aplicação de um colírio específico nos primeiros momentos de vida do bebê.

 

Nos adultos, o caso pode ser mais complexo e acontece quando os olhos do indivíduo têm contato com secreções sexuais infectadas. A condição pode evoluir rapidamente e de maneira agressiva, causando dor e inchaço nos olhos. Sem o tratamento adequado, pode causar sérios danos à visão e levar até mesmo à cegueira.

Como se proteger contra a conjuntivite gonocócica?

O uso de preservativos é o método mais adequado para prevenção de ISTs em geral, por evitar o contato dos fluidos sexuais, como o sêmen, com o outro indivíduo.

Porém, de acordo com o oftalmologista Gustavo Ludwig, em entrevista para o porta MSN, outras práticas podem ser adotadas pelos casais para evitar infecções oculares em geral, incluindo a conjuntivite derivada da gonorreia. Confira:

  • Manter as mãos higienizadas, já que estas são um grande meio de transmissão;
  • Não coçar os olhos;
  • Não fazer uso compartilho de toalhas, fronhas e outros produtos com alguém que tenha uma infecção ocular ativa.

Para além das práticas de proteção, caso perceba que está com um quadro de infeção é importante que o indivíduo vá ao médico oftalmologista para análise e não fazer uso de medicamentos sem prescrição médica.

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