Apesar de ser um tabu, perder a virgindade é um momento de muitas descobertas e curiosidades - mesmo que não sejam explicadas ou questionadas. A falta da conversa sobre como o corpo feminino reage com estímulos sexuais acarreta na falta de conhecimento da própria genitália feminina.
Conhecido por muito tempo como um símbolo da virgindade, o hímen é um dos componentes da genitália feminina que tratam como um tabu. Isso faz com que as mulheres ou homens trans não tenham a ciência de que existem cinco tipos desse resquício embrionário, gerado ainda no útero, na formação da vagina.
Qual a função do "símbolo da virgindade"?
Nenhum. O "símbolo da virgindade" não tem um papel cientificamente identificado, inclusive, chamá-lo por este nome é errado, pois podem ser rompidos através de traumas na região pélvica.
Alguns acreditam que o seu papel no corpo é proteger a vagina de possíveis infecções, já que está presente na entrada da vagina.
Conheça os cinco tipos de hímen
Surpreendente para alguns e para outros nem tanto, o hímen possui cinco formas. Confira:
Complacente: possui apenas um orifício central, porém é mais forte e elástica que os outros tipos. Esse é o famoso hímen que não rompe durante a relação sexual, mas é flexível o suficiente para se adaptar durante a penetração.
Anular: o que ocorre com mais frequência, sendo apenas um orifício central na membrana.
Septado: tem um único orifício, porém uma pequena pela o divide em dois. É mais resistente à penetração, podendo causar dificuldades nas primeiras relações da pessoa.
Cribiforme: possui vários orifícios pequenos, como uma peneira. Pode precisar de uma cirurgia para retirar e facilitar no sexo.
Imperfurado: apesar de muito raro, é possível identificar antes do início da vida sexual ativa. Isso porque a pessoa apresenta sinais, como falta de menstruação na puberdade, dores em baixo ventre e aumento do abdome. O tratamento é apenas com cirurgia.