Conheça Tertulinho, vilão interpretado por Renato Góes em Mar do Sertão
Novo projeto
Renato Góes está de volta à tela da Rede Globo após interpretar José Leôncio na primeira fase de 'Pantanal'
Disse tudo
O ator pernambucano é casado com Thaila Ayala e deu detalhes sobre Tertulinho, vilão da nova novela das seis, ao jornal Extra
Tertulinho
O personagem é um filho de coronal que volta à cidade de Canta Pedra depois de 'quebrar tudo' com muita bebida e casos amorosos na capital
Não é de todo mau
O vilão da novela não será totalmente maligno, mas atrapalhado e engraçado. 'Ele tem um lado divertido. É um vilão bem atrapalhado com o que tenta fazer, e, ao mesmo tempo, muito movido pela emoção. Acaba se cegando um pouco', disse Renato
Sem originalidade
'Tudo de ruim que ele tenta fazer não dá certo. Tudo de bom que ele faz ou fala, ele copiou de alguém. O cara é uma grande farsa'
Mudanças
O ator ainda detalhou as mudanças físicas que precisou encarar para dar vida ao vilão. 'Ele usa os fios escovados e com luzes. Eu não tenho pente nem escova, e não lembro a última vez em que fui ao salão cortar o cabelo pela minha vontade. Deve ter pelo menos uns seis anos', disse Góes
Perdeu peso
O marido de Thaila Ayala também precisou começar uma nova dieta e rotina de exercícios para perder 8kg e mudar o 'corpo de peão'
É vaidoso?
'Faço acompanhamento, exames para ficar tudo em dia. Dependendo do trabalho, eu treino para ganhar ou perder massa. Para esse, eu emagreci bastante, para mudar o corpo que estava de peão. Não tenho nenhum tipo de cuidado e vaidade com a beleza que não seja voltado para o personagem'
Suas origens
Além de falar sobre o personagem, o ator relatou o preconceito que sofreu no ramo artístico por ser pernambucano
Desabafou
'Perguntavam de onde eu era, e, quando eu dizia que era pernambucano, tinha uma coisa de: 'Ah, vão dominar tudo', 'Mais um'. Tinha que ficar ligado em quais eram as novelas, filmes ou qualquer trabalho que tivesse a temática Nordeste para tentar participar, porque era muito rotulado e só éramos escalados para fazer trabalho de nordestino'
Sem representatividade
'O pior disso é que personagens nordestinos eram muito ocupados por pessoas do Sudeste. A gente ficava numa de ficar implorando para fazer um papel que cabia a nós. E os que cabiam a nós eram interpretados por outros', completou