CORPOS DOS TRIPULANTES DO SUBMARINO
Restos mortais já foram encontrados? ÚLTIMAS NOTÍCIAS SUBMARINO TITAN
Um dos casos que tem recebido ampla repercussão em todo o mundo é o do submersível que sofreu uma implosão ao realizar uma expedição com cinco tripulantes para explorar os destroços do Titanic no fundo do Oceano Atlântico.
Na última quinta-feira (22) foi confirmado pela Guarda Costeira dos EUA que o Submarino Titan, que havia desaparecido no dia 18 de junho, sofreu uma implosão devastadora o que ocasionou a morte dos cinco tripulantes.
Com base nas especulações da Guarda Costeira, acredita-se que danos no casco do submarino tenham comprometido a pressão interna da embarcação, que estava operando em uma profundidade de aproximadamente 4 mil metros. Essa deterioração resultou em uma implosão, um fenômeno em que a estrutura colapsa internamente.
Diferentemente da explosão, em que uma pressão interna acumulada "vaza" para o exterior, a implosão se dá por uma pressão externa que invade um corpo, de pressão diferente, e causa o seu colapso.
De acordo com Aileen Maria Marty, ex-oficial da Marinha e professora da Florida International University, uma implosão catastrófica é um evento extremamente rápido, ocorrendo em apenas uma fração de milissegundo.
Especialistas dizem que é improvável que os corpos sejam recuperados.
A fatalidade levou ao esmagamento e à fragmentação dos corpos das cinco vítimas, afirmam especialistas ouvidos pelo Portal G1.
Divididos em partes muito pequenas, os restos mortais dificilmente serão encontrados um dia e devem alimentar a fauna marinha.
Isto é motivado pela pressão extremamente alta da água em uma profundidade de 4 mil metros, juntamente com a presença de uma diversificada fauna marinha faminta, que inclui tubarões, peixes-bruxa e vermes-zumbis, contribuem para o ambiente desafiador em que ocorreu o evento.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS DA IMPLOSÃO DO SUBMARINO?
Stockton Rush, o piloto da embarcação e CEO da operadora da embarcação, OceanGate Expeditions, também morreu no acidente.
O empresário britânico Hamish Harding, cuja empresa de aviação havia compartilhado nas redes sociais sobre sua expedição à área do naufrágio do Titanic.
Paul-Henry Nargeolet foi outra vítima. Ele era explorador francês de águas profundas e especialista em Titanic.
O empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood também estavam à bordo da embarcação. Shahzada Dawood era vice-presidente do conglomerado Engro, com sede em Karachi, que tem investimentos em energia, agricultura, petroquímica e telecomunicações.