Rob McCallum, ex-conselheiro da OceanGate, revelou que o submersível Titan tentou retornar à superfície antes de implodir no Atlântico durante uma expedição aos destroços do Titanic
Cinco tripulantes teriam tentado abortar a missão e escapar do acidente, resultando na morte de todas as cinco pessoas a bordo
Segundo a revista The New Yorker, McCallum colaborou com a OceanGate como consultor de expedição, lidando com marketing e logística, e recebeu relatórios iniciais sobre o acidente com o Titan
Problemas com a excurção já ocorreram
Antes do desaparecimento do submersível, houve uma série de erros e condutas imprudentes por parte da fabricante
Em 2018, um ex-funcionário da OceanGate alertou para problemas de controle de qualidade e segurança do Titan, bem como o risco de submergir em águas mais profundas devido à pressão
A OceanGate recebeu um alerta sobre a abordagem experimental do Titan em uma carta assinada por 38 empresários, exploradores de águas profundas e oceanógrafos no mesmo ano
Um dos signatários da carta afirmou que a OceanGate evitou cumprir os regulamentos dos EUA, levando o Titan para águas internacionais, onde as regras da Guarda Costeira americana não se aplicavam
De acordo com o jornal The New York Times, a empresa optou por essa estratégia para evitar a fiscalização e as exigências regulatórias dos Estados Unidos
Um ex-passageiro do submarino que implodiu revelou que o veículo já havia perdido contato com a superfície em outras quatro viagens anteriores
O submersível Titan enfrentou uma série de problemas relacionados à segurança e qualidade, levantando preocupações sobre sua adequação para expedições de exploração
As falhas da OceanGate e o desrespeito às advertências e regulamentos contribuíram para o trágico acidente que resultou na perda de vidas humanas
A investigação sobre o incidente com o Titan lançou luz sobre as práticas e decisões questionáveis da OceanGate, levando a questionamentos sobre a responsabilidade da empresa
A segurança dos tripulantes e a conformidade com as regulamentações devem ser prioridades em expedições submarinas e de exploração
Famílias dos tripulantes podem buscar justiça?
Apesar dos tripulantes terem assinado um termo de responsabilidade antes da expedição, advogados afirmam que não é 'carta branca' devido às negligências passadas
As famílias podem buscar a reparação de danos na Justiça, mas a vitória nos tribunais é incerta