SUBMARINO TITAN: NASA fez acordo para CONSTRUIR o CASCO do TITAN; plano foi abortado em seguida
Um relatório publicado pelo portal Insider revela emails trocados entre a OceanGate - empresa do submersível Titan - e a Nasa
O contrato entre as empresas foi assinado no início de 2020 e especificava que a NASA fabricaria um modelo em escala do submersível Titan com casco de fibra de carbono e realizaria "testes ultrassônicos" "para garantir a qualidade da construção"
Posteriormente, um funcionário da NASA esclareceu que a empresa construiria um "modelo em escala" do casco e não a própria "unidade operacional"
"O COVID atingiu e esta atividade não foi considerada de missão crítica e o pessoal não foi permitido no local", diz o e-mail enviado pelo funcionário explicando que o plano foi abortado devido à pandemia de COVID-19
"A Oceangate tinha um cronograma crítico e providenciou para que entidades comerciais em seu estado natal, WA, executassem a fabricação. Embora fornecemos informações de engenharia, a Oceangate era a autoridade técnica e tomava as decisões finais. Operamos apenas como consultores", finaliza
SUBMARINO TITAN IMPLODIU
Especialistas acreditam que o casco de fibra de carbono tenha sido responsável pela implosão
A fibra de carbono tem maior probabilidade de sucumbir à pressão em comparação a outros materiais mais usados, como o titânio
RELEMBRE O CASO TITAN
O submarino Titan havia desaparecido no Oceano Atlântico Norte, com cinco tripulantes, no dia 18 de junho. Após quatro dias de buscas, a Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA) confirmou a teoria de que o Titan havia implodido
As cinco peças principais do submersível haviam sido localizadas por um robô a cerca de 500 metros da proa do navio Titanic, naufragado em 1912
Segundo o ex-assessor e conselheiro da OceanGate, Rob McCallum, os tripulantes souberam que havia algo errado antes da implosão
"Ele derrubou os pesos", disse. "E então perdeu as comunicações e o rastreamento, e uma implosão foi ouvida", contou
"O relatório que recebi imediatamente após o evento - muito antes da identificação do problema - foi que o submarino estava afundando a cerca 3.500 metros", finaliza McCallum