SINTOMAS DE DIABETES: Quem deve fazer o exame de HEMOGLOBINA GLICADA, que mede a GLICOSE no organismo? Veja TABELA DE GLICEMIA POR IDADE
Ficando para trás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, o Brasil é o 5° país com incidência de diabetes no mundo.
Com cerca de 16,8 milhões de adultos entre 20 e 79 anos doentes, os dados distribuídos no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), assustam a comunidade científica.
Na mesma pesquisa, o número estimado para diabéticos no Brasil pula para 21,5 milhões.
O que é a diabetes?
A diabetes é uma doença crônica, que ocorre quando os níveis de glicose presentes no sangue estão constantemente elevados.
Essa condição é identificada, geralmente, através de testes realizados com o exame de sangue. Os principais sintomas são o aumento do apetite, sede excessiva, micção frequente, visão embaçada e ainda mudanças de humor frequentes.
Já o exame de hemoglobina glicada, também conhecido como hemoglobina A1c, é utilizado para monitorar os níveis de glicose ao longo do tempo, recomendado para apenas alguns grupos de pessoas.
Para quem é recomendado o teste de hemoglobina glicada?
Pessoas com diabetes
O teste de hemoglobina glicada deve ser parte da rotina de pessoas com diabéticos, a fim de acompanhar a variação do índice glicêmico ao longo do tempo, com uma variação de pelo menos três em três meses.
Risco de diabetes
Pessoas que possuem fatores de risco para a diabetes, tais como genéticos, obesidade, pressão alta ou ainda a pré-diabetes, podem ter o teste da hemoglobina glicada solicitado para monitorar o avanço dos níveis de glicose.
Além disso, pessoas com mais de 40 anos devem ficar atentas para a realização de testes relacionados à glicemia, pois podem ter um maior risco de desenvolver a diabetes tipo 2.
Qual a taxa considerada normal de glicose?
Em geral, os valores considerados normais em um teste feito em jejum são iguais ou abaixo de 99 mg/dL. Entre 100-125 mg/dL, o indivíduo é considerado pré-diabético.
Tratamento
O tratamento da diabetes costuma envolver medicações realizadas com acompanhamento médico. No entanto, também são necessárias algumas mudanças na rotina, como uma melhora dos hábitos alimentares e a adição da prática de exercícios físicos.
Esta matéria não substitui o diagnóstico médico. É sempre aconselhável a busca por um profissional de saúde para tratamentos adequados e supervisionados.