SEDENTARISMO na infância traz risco de INFARTO na vida adulta, alerta especialista

O sedentarismo na infância pode trazer muitos riscos para a vida adulta; veja detalhes

Uma pesquisa apresentada em reunião da Sociedade Europeia de Cardiologia, indica que a falta de atividades físicas no período da infância pode aumentar o tamanho do coração.

Consequentemente, o aumento do coração leva ao risco de infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral) na vida adulta, mesmo em pessoas com peso e pressão arterial normais.

O estudo chegou a ser realizado com 766 crianças, sendo 55% do sexo feminino e 45% do sexo masculino.

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Aos 11 anos, os participantes ficavam sedentários durante, em média, 362 minutos por dia. Aos 15 anos, subiu para 474 minutos diários e para 531 minutos aos 24 anos.

O peso do ventrículo esquerdo foi avaliado por ecocardiograma, aos 17 e aos 24 anos.

Os pesquisadores analisaram a associação entre tempo sedentário vivido entre 11 e 24 anos e as medidas cardíacas.

Após considerar outros fatores de risco, como tabagismo e gordura corporal, concluíram que o aumento de 169 minutos de sedentarismo na rotina gerou o equivalente a um aumento de 3g na massa ventricular do lado esquerdo do coração.

"Exercitar-se foi demonstrado que auxilia no controle da pressão arterial, a melhora da função cardíaca e o retardo do processo degenerativo que causa a morte progressiva das células do coração e leva à morte", explica o cardiologista Fernando Nobre.

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BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS NA INFÂNCIA

O especialista ainda explica que, além da saúde do coração, o incentivo à prática de atividades físicas desde à infância proporciona a diminuição de riscos de doenças metabólicas, ajuda no fortalecimento dos ossos, da musculatura, além de promover melhora no âmbito social.

"Estamos na era da tecnologia e é quase impossível que a criança não use aparelhos eletrônicos, mas os pais podem e devem optar por um equilíbrio nessas atividades e incentivar a prática de algum esporte ou até de uma simples caminhada", explica o cardiologista.

"Estudos já mostraram que uma criança fisicamente ativa tem grandes chances de se tornar um adulto ativo", fala", continua.

"É preciso se atentar-se a criança apresenta algum tipo de sintoma relacionado ao exercício físico como cansaço desproporcional, palpitações, dor induzida pelo esforço ou algum outro sinal que pode ser indicativo de problema. Então, nesses casos, recomenda-se uma avaliação especializada", conclui.

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