Daniel Santiago: jardineiro do passado
Andando pelas ruas do Recife, de chapéu Panamá e bengala, o artista plástico garanhuense Daniel Santiago, 73 anos, nos remete a um tempo em que caminhar era mais comum do que ficar preso no trânsito, e que casarões e árvores frondosas não podiam ser chamados de raridades. Efeitos do progresso, que o próprio Daniel lamenta, para logo depois resignar-se. Com um misto de felicidade e nostalgia, ele falou à repórter Carol Botelho sobre viagens, paixões, solidão e arte.