Neste dia 02 de fevereiro, o Brasil se choca com a morte de Glória Maria.
Em 2019, ela foi diagnosticada com um câncer de pulmão, que conseguiu ser tratado na época com imunoterapia.
A doença, entretanto, sofreu metástase que afetou o cérebro dela, que veio a falecer em 2023 no Rio de Janeiro.
Glória tinha 73 anos e foi uma referência no jornalismo brasileiro como uma profissional mulher negra.
Ela trabalhou no jornal Hoje, no RJTV, no Bom Dia Rio, no Jornal Nacional, Fantástico e Globo Repórter.
Começou na Rede Globo em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.
Em 1977, Glória se tornou a primeira repórter a entrar ao vivo, e em cores, no Jornal Nacional. Ela mostrou o movimento de saída de carros em um final de semana da capital fluminense.
Ela também se consagrou como apresentadora do Fantástico de 1998 a 2007. Viajou para mais de 100 países e entrevistou figuras como Michael Jackson.
Em 2007, foi no programa de domingo que ela protagonizou a primeira transmissão em HD da televisão brasileira.
Foi uma reportagem no Fantástico sobre a festa do pequi, fruta de cor amarela adorada pelos índios Kamaiurás, no Alto Xingu.
Em 2010, se tornou o rosto do Globo Repórter e protagonizou momentos inesquecíveis viajando para milhares de países.
Uma das mais marcantes foi em 2016, quando visitou a Jamaica e entrevistou Usain Bolt e participou dos rituais de uma comunidade rastafári.
Seus últimos dias na Globo foram ainda na equipe do Globo Repórter.
Glória Maria deixou duas filhas, Laura e Maria, de 14 e 15 anos
e um legado inesquecível para o jornalismo brasileiro.