O câncer de bexiga é o crescimento anormal de células defeituosas na região dos tecidos que recobrem a bexiga, provocando um tumor.
De acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM), o câncer de bexiga apresenta cerca de 70% de chance de cura, dependendo de sua gravidade e da velocidade de identificação do tumor.
Existem três tipos de câncer de bexiga:
Carcinoma de células de transição: atinge as células no tecido interno da bexiga e é o tipo mais comum.
Carcinoma de células escamosas: surge após uma infecção prolongada e atinge as células do tecido externo (células escamosas).
Adenocarcinoma: surge após uma infecção prolongada e atinge as células glandulares (secretoras de hormônio) da bexiga.
O primeiro tipo (Carcinoma das células de transição) é o mais leve, pois atinge o órgão apenas superficialmente
Os segundo e terceiro tipos (o das células escamosas e adenocarcinoma) são mais graves, pois são mais profundos e podem atingir a parede muscular e outros órgãos próximos.
O câncer de bexiga atinge majoritariamente homens, sobretudo brancos de idade avançada.
O tabagismo pode aumentar o risco do câncer de bexiga em até 50-70%. Portanto, evitar fumar e inalar fumaça de cigarro é importante na prevenção.
A detecção nos estágios iniciais faz bastante diferença para aumentar as chances de recuperação. Por isso, é importante se atentar a dores ou sangramentos ao urinar.
Exposição a compostos químicos tóxicos como benzeno, aminas aromáticas, agrotóxicos, HPA, tintas, óleos e petróleos também podem aumentar a chance de desenvolvimento do câncer de bexiga.
Para o diagnóstico, um médico realizará exames de urina e imagem. A cistoscopia também pode ser feita, que é a retirada de células do órgão para biópsia.
O tratamento é através de cirurgia para retirada do tumor.