Em divulgação para o filme "¡Que Viva México!", o ator Alfonso Herrera concedeu uma entrevista ao jornal El país, onde conta as explorações contratuais feitas pela emissora Televisa na época de RBD.

Alfonso é um ator bastante respeitado no méxico e em todo mundo. Conseguiu a fama a partir do sucesso da novela "Rebelde", onde foi protagonista.

O sucesso da novela permitiu que Alfonso se juntasse com outros cinco colegas de elenco (Anahí, Dulce Maria, Christofer Uckermann, Maite Peroni e Christian Chaves) e formassem a banda "RBD", que também estava incorporada à trama da novela.

RBD fez um sucesso que ultrapassou os limites da novela, e junto com seus colegas, Alfonso viajou por todo o mundo performando em shows que lotavam estádios de destaque.

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Na entrevista, o ator falou que chegou a lotar o Coliseo de Los Angeles com o RBD, mas só recebeu 18 mil pesos por isso.

"Foi difícil porque assinamos um contrato cedendo os direitos do personagem da novela, da imagem deles e de tudo que foi explorado em termos de merchandising. Não vimos um único centavo", o ator revelou ao jornal.

Alfonso alega que o contrato feio com a Televisa não foi justo, não por causa da quantidade do dinheiro, mas porque era desproporcional às horas trabalhadas e ao uso de imagens da Banda para merchandising.

"Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas em todos os lugares vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada…", conta Alfonso.

Quando questionado sobre a recusa da proposta de turnê do RBD em comemoração aos 20 anos da banda, Alfonso disse que está focado nos projetos que tem agora e que stá feliz assim.

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Ele ainda conta que tem amor e respeito pelos colegas e que deseja que a turnê seja um grande sucesso. "Compartilhamos coisas que ninguém sabe e nós seis estivemos lá em momentos alegres e em tempos difíceis".

O ator faz referência a uma tragédia ocorrida no Brasil em 2017, quando três fãs foram mortas pisoteadas durante o show.

"Até hoje tenho um pouco de medo quando vou a um lugar onde tem muita gente. Estávamos sozinhos e nos apoiamos porque não tínhamos apoio psicológico para lidar com essa situação. Foi muito difícil", diz ele.

"Anos depois voltamos ao Brasil, reencontramos os parentes e eu conheci o pai de uma das meninas que perdeu a vida. Aquele acontecimento me marcou de uma forma muito profunda e, por mais que eu tente dar a volta por cima, ele ainda está lá".

Por fim, Alfonso reitera que está focado no momento presente, procurando coisas emocionantes, entusiasmantes e desafiadoras.

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