Adoçantes: como substituir para não engordar?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou uma nova diretriz na semana passada em que não recomenda o consumo de adoçantes artificiais para emagrecimento ou prevenção de diabetes.

Segundo a entidade, estudos comprovaram que o produto não ajuda a perder peso nem previne a doença. Pelo contrário, quando utilizado em grande quantidade e por tempo prolongado, pode trazer prejuízos à saúde.

De acordo com os estudos citados pela OMS, o consumo excessivo de adoçantes artificiais como acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e seus derivados podem aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, assim como o consumo elevado de açúcar.

Mas, afinal, como reduzir a quantidade de açúcar e adoçantes e fazer escolhas mais saudáveis na alimentação?

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A nutricionista Gabriela Cilla, da clínica NutriCilla, diz que a dieta de déficit calórico - em que as pessoas substituem alimentos mais calóricos por opções diet e zero, que têm menos calorias e por isso engordam menos - se popularizou nos últimos.

O problema, segundo a especialista, é que muitos dos alimentos indicados nesse tipo de dieta são ricos em conservantes, adoçantes e outras substâncias químicas prejudiciais à saúde.

Ou seja, as pessoas passam a se preocupar em consumir alimentos menos calóricos, o que é positivo no sentido de diminuir quadros de obesidade, mas não necessariamente saudáveis, levando a outros problemas de saúde.

Qual açúcar é menos prejudicial à saúde? E qual o limite de consumo?

De acordo com os especialistas, substituir o açúcar refinado (branco) pelo demerara ou o mascavo é uma boa opção.

O açúcar mascavo, por ser o menos refinado de todos, confere menos riscos à saúde e carrega os nutrientes da cana-de-açúcar, como as vitaminas A e B, ferro, potássio e magnésio.

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De acordo com uma resolução de 2015 da OMS, a quantidade diária de açúcar não deve exceder a: 10% das calorias diárias ingeridas por uma pessoa saudável; 5% das calorias diárias ingeridas por obesos e/ou cardíacos.

Quais são os melhores adoçantes?

Trocar os adoçantes artificiais, como o aspartame, que é formado por uma mistura química de fenilalanina e ácido aspártico e pode comprometer o fígado, por adoçantes naturais, extraídos de plantas, também é uma medida de redução de danos, afirma Teodoro "O uso moderado de adoçantes não-calóricos é seguro quando consumido em quantidades adequadas", afirma o especialista.

São adoçantes naturais:

Xilitol; Sucralose; Estévia.

Em relação à quantidade aceitável de adoçantes artificiais para diabéticos, a OMS alega que varia de acordo com o tipo de produto. Mas, de maneira geral, Teodoro recomenda que não ultrapasse 30 gramas por dia, o que equivale a 30 gotas. De preferência, a pessoa deve ser acompanhado individualmente por um nutricionista para definir a melhor dosagem.

ATENÇÃO

As informações foram retiradas da Estadão Conteúdo, no entanto, não substituem um profissional de saúde. Por isso, para melhores resultados e acompanhamento seguro, procure um nutricionista.

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