Esta noite será coroada com a Lua em sua fase mais exuberante, a cheia. Um belo espetáculo para ser observado de qualquer local do país, sem precisar de instrumentos especiais.

A Lua cheia de junho era conhecida como "de morango" pelos povos nativos norte-americanos, pois marca o mês em que os frutos selvagens amadurecem naqueles países, no final da primavera (outono aqui no hemisfério Sul). Não quer dizer que ela estará com a cor ou o formato de um morango.

Hoje, a Lua nasce por volta das 19h, logo após o pôr do Sol, na direção leste (lado oposto ao que o Sol estiver se pondo), e será visível durante toda a noite. Os céus do Brasil estão limpos, então fica ainda mais fácil ver.

Veja mais destaques astronômicos do mês de junho:

Com base nas informações do site UOL.

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14/6: Conjunção Lua-Saturno

Uma conjunção significa que dois astros aparecem bem próximos em nosso céu — pode envolver planetas, a Lua ou estrelas. Claro que nos referimos do ponto de vista da Terra, pois, no espaço, eles continuam separados por milhões de quilômetros.

Nesta noite, Saturno, o planeta dos aneis, aparece do lado esquerdo da Lua minguante. O par nasce pouco antes da meia-noite, na direção leste, e fica visível até o amanhecer.

16/6: Conjunção Lua-Júpiter

Neste dia, Júpiter estará tão perto da Lua, que quase será ocultado por ela. Para ver, é preciso acordar cedo: eles nascem por volta das 4h da manhã, e podem ser vistos, na direção leste, até o dia clarear.

Júpiter, o segundo planeta mais brilhante de nosso céu (depois de Vênus) aparece como uma estrela super brilhante acima e levemente à direita da Lua, que estará bem fininha, como um sorriso. Uma bela cena.

21/6: Solstício de inverno - fim do outono

O mês também marca a chegada do inverno, que, em seus dias frios e secos, com poucas nuvens, costuma ser a melhor época para observar estrelas e planetas.

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Às 11h57, será oficialmente será inverno no Hemisfério Sul — e verão do outro lado do globo. É o exato momento em que os raios solares incidem a Terra perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer, devido ao ângulo de inclinação de nosso planeta. Assim, as regiões abaixo da linha do Equador ficam menos expostas ao Sol.

Não é algo possível de observar no céu, mas que tem grandes impactos climáticos e astronômicos. Para nós, é o dia mais curto e a noite mais longa do ano. O fenômeno oposto acontece em dezembro, no solstício de verão.

21 e 22/6: Conjunção Lua-Marte-Vênus

Nestas duas noites, a Lua e os planetas Marte e Vênus formarão triângulos celestes. No dia 21, os planetas aparecem acima e à esquerda de nosso satélite; no 22, passam para baixo.

Marte é o de cima, com um brilho avermelhado. Vênus, o planeta mais brilhante de nosso céu, estará em baixo dele, como uma grande estrela branca.

A Lua já na fase crescente também estará bem fininha.

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Em ambas as ocasiões, a janela de observação é pequena. Eles começam a ficar visíveis durante o pôr do Sol, por volta das 17h30, a oeste, acima do Sol. Também estarão "descendo" para se pôr na mesma direção, por volta das 20h.

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