DORMIR MUITO É SINTOMA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA? SINAIS da FADIGA EXCESSIVA e TRATAMENTO
No ritmo acelerado da vida, a sonolência excessiva surge como um fenômeno que transcende a mera busca por uma boa noite de sono. Essa condição, conhecida como hipersonia, tem presença de maneira sutil, infiltrando-se em diferentes aspectos da vida diária, desde as obrigações profissionais até as interações sociais.
A sonolência excessiva não apenas desafia a noção convencional de vitalidade, mas também se revela como um indicador de possíveis questões subjacentes à saúde física e mental. A seguir, veja os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento, para compreender as nuances desse desafio peculiar para o bem-estar.
Estes episódios recorrentes de sonolência diurna ou sono noturno prolongado diferem da fadiga comum. Além disso, está associada a alterações neuropsicológicas e cognitivas. Geralmente, a sonolência excessiva é identificada inicialmente na adolescência ou no adulto jovem.
Sintomas
Os pacientes relatam dificuldade em acordar após um sono prolongado e podem sentir-se desorientados. Há uma compulsão para dormir, com episódios involuntários de sono durante o trabalho, refeições ou conversas.
Causas
As causas mais comuns incluem privação crônica de sono, síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, distúrbios do ritmo circadiano, uso de certas drogas e/ou medicamentos, e abuso de álcool. A interrupção abrupta de medicamentos também pode ser uma causa possível.
Alguns casos têm origem desconhecida, enquanto outros parecem ter uma predisposição genética. Fatores físicos, como tumores, traumatismos cranianos ou lesões no sistema nervoso central, também podem contribuir para essa condição. Doenças como esclerose múltipla, depressão, encefalite, epilepsia e obesidade podem ser associadas à perturbação.
Diagnóstico
Procedimentos como avaliação clínica ou a criação de um diário de sono podem ser úteis na investigação da sonolência excessiva. Estudos laboratoriais e de imagem, como tomografia computadorizada, polissonografia ou eletroencefalograma, também podem ser empregados.
Tratamento
O tratamento depende da causa. Em muitos casos, uma boa higiene do sono, visando a recuperação da quantidade e qualidade adequadas de sono, pode ser suficiente. Em outras situações, controlar o peso, evitar álcool ou sedativos, e tratar outras doenças contribuintes pode ser crucial. O tratamento eficaz da apneia do sono, quando presente, é fundamental.