Diabetes infantil: saiba valor de alerta da glicose em crianças

A diabetes em crianças torna-se cada vez mais prevalente, sendo uma condição crônica com potenciais complicações significativas. Manter a doença sob controle é de suma importância.

Existem predominantemente dois tipos de diabetes. O tipo 1 (insulinodependente) é mais comum em crianças e adolescentes, de etiologia desconhecida, resultando na incapacidade do pâncreas em produzir insulina, essencial para o metabolismo dos nutrientes, sem possibilidade de prevenção.

O tipo 2, embora tenha alguma predisposição genética, associa-se à obesidade infantil e erros alimentares, sendo passível de prevenção por meio da modificação dos estilos de vida.

Pediatras e médicos de família desempenham um papel crucial ao alertar essas famílias, enfatizando a promoção de estilos de vida saudáveis e o combate ao sedentarismo como medidas chave para a prevenção.

Sintomas mais comuns no momento do diagnóstico incluem polidipsia (sede excessiva), poliúria (produção exagerada de urina), polifagia (aumento do apetite) e podem estar associados a emagrecimento inexplicado e fadiga.

Em crianças pequenas, é desafiador reconhecer esses sintomas, e eles podem se manifestar de maneiras sutis, como o retorno ao uso de fraldas à noite.

Os pais devem considerar a avaliação da glicemia se uma criança ou adolescente apresentar comportamentos como beber muita água, inclusive acordando à noite para isso; comer mais do que o habitual e perder peso; ou acordar à noite para urinar.

Essa avaliação pode ser realizada em Unidades de Saúde ou farmácias e não deve ser adiada por muitos dias.

O tratamento da diabetes em crianças requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médico, nutricionista, enfermeiro e psicólogo. Um controle adequado da glicemia é essencial para evitar complicações.

O tratamento do diabetes tipo 1 é exigente, envolvendo avaliações regulares da glicemia, avaliação nutricional dos alimentos (frequentemente com contagem de carboidratos) e administração de insulina antes das principais refeições.

A diabetes tipo 2 pode ser tratada com comprimidos ou insulina, mas requer controle alimentar e prática regular de exercícios. Atualmente, as tecnologias para monitoramento contínuo da glicemia e administração de insulina têm passado por constantes inovações. Fonte: Ministério da Saúde.