Cerca de cem guardas municipais do Recife deverão passar por um processo de capacitação para atuarem nas ruas da capital pernambucana armados. A atribuição, que faz parte da Lei Federal Nº 13.022, garante que parte do efetivo faça uso de revólveres, sobretudo no horário noturno e em locais considerados vulneráveis. Com atuais 1.796 agentes, a corporação ainda não tem datas específicas para o início e fim do processo de treinamento.
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De acordo com o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, a determinação foi acertada em reunião com representantes da Guarda Municipal nesta terça-feira (6), mas será gradual. "Todo esse processo é sem açodamento, tem que ser discutido e está sendo planejado. Na próxima semana, teremos uma nova reunião para discutir um cronograma para capacitação de um pequeno batalhão que poderá ser armado", explicou.
Efetivo
Diferente do que afirma o presidente do Sindicato da Guarda Municipal do Recife (Sindguardas), Ewerson Miranda, a Prefeitura assegura que não há prazos estipulados para o início desse treinamento. O sindicato, por sua vez, havia confirmado que a categoria passaria pela capacitação já a partir deste segundo semestre, com uma estimativa de 500 homens, levando em conta a rotatividade da categoria, como férias e dispensas.
O efetivo armado estimado pela Secretaria de Segurança Urbana seria o responsável pela segurança em parques, praças e outras áreas públicas, principalmente em áreas mais vulneráveis da cidade, e com ênfase no período da noite. O Sindguardas, no entanto, inclui na lista os efetivos responsáveis pelo trabalho ostensivo em áreas como o Recife Antigo, ponto turístico com grande fluxo de pessoas.
A medida, que ainda não tem data para execução, é um cumprimento à Lei Federal Nº 13.022, do ano de 2014. A legislação confere à Guarda Municipal o poder de polícia, permitindo inclusive o seu armamento.
