SEGURANÇA

Guarda Municipal do Recife está mais próxima do armamento

A classe fechou acordo com o governo municipal na manhã desta sexta-feira (3). Em março, duas comissões discutirão a implementação do uso de armas de fogo pela tropa

Editoria de Cidades
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Publicado em 03/02/2017 às 15:47
Foto: Ashlley Melo/ JC Imagem
A classe fechou acordo com o governo municipal na manhã desta sexta-feira (3). Em março, duas comissões discutirão a implementação do uso de armas de fogo pela tropa - FOTO: Foto: Ashlley Melo/ JC Imagem
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Representantes sindicais da Guarda Municipal fecharam acordo nesta sexta-feira (3) com a Prefeitura do Recife. Três pontos ficaram decididos no encontro que aconteceu no fim da manhã na sede da prefeitura, no Bairro do Recife,  entre eles a criação de duas comissões que irão analisar a viabilidade da utilização de armas pela tropa, maior reivindicação da classe. 

O acordo determina o retorno imediato da Guarda Municipal (patrimônio, CTTU e Brigada Ambiental) às atividades normais. As autoridades se comprometeram a fornecer dentro de 60 dias fardamento completo e identificação para toda a tropa, composta por cerca de 1700 guardas. Além disso, 400 armas elétricas e coletes balísticos serão disponibilizados para os profissionais em serviço. 

O último ponto diz respeito à maior reivindicação dos guardas minicipais: o cumprimento da Lei Federal nº 13.022, que versa sobre a ultilização de armas pelos agentes. No dia 6 de março, duas comissões compostas por representantes da categoria e da prefeitura serão formadas para discutir a questão do armamento e a implementação de um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). 

"É uma pauta que já vem de três anos. Foram necessárias 27 assembleias e 12 passeatas para mobilizar o governo. A proposta que eles apresentaram hoje está boa, falta saber se vai ser cumprido. Para isso, vamos acompanhar de perto", destacou o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais (Sindiguardas), Ewerson Miranda. A categoria paralisou os serviços no último dia 26, quando ameaçou entrar em greve por tempo indeterminado.

"O acordo é muito claro: vamos discutir a questão do armamento junto à categoria. Serão criadas duas comissões para debater o assunto e também o plano de cargos e carreira. Vale lembrar que a Lei 13.022 não fala somente sobre a utilização de armas", salientou o secretário-executivo de Segurança Urbana, Eduardo Machado. 


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