OPERAÇÃO MATA NORTE

PF deflagra 2ª fase de investigação contra corrupção em Lagoa do Carro

A PF juntamente com a Controladoria-Geral da União iniciou a segunda fase que investiga a Prefeitura de Lagoa do Carro

JC Online
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Publicado em 26/09/2017 às 15:48
Foto: Divulgação/Polícia Federal
A PF juntamente com a Controladoria-Geral da União iniciou a segunda fase que investiga a Prefeitura de Lagoa do Carro - FOTO: Foto: Divulgação/Polícia Federal
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Foi deflagrada na tarde desta terça-feira (26) pela Polícia Federal de Pernambuco, a segunda fase da Operação Mata Norte, onde a equipe da PF junto à Controladoria-Geral da União investigam esquema de corrupção na Prefeitura de Lagoa do Carro, Zona da Mata Norte do estado. Estão dando cumprimento a três Mandados de Busca e Apreensão no Recife, entre os bairros de Jardim São Paulo e Cordeiro, e Carpina, no bairro de Santo Antônio. Na noite dessa segunda-feira (25), cinco dos investigados presos temporariamente tiveram suas prisões prorrogadas por mais cinco dias.

Os suspeitos são identificados como Ricardo Henrique Reis dos Santos, Carlos Eduardo Brito de Albuquerque, Eliab Américo Coutinho, Taciana Santos Costa e João Henrique dos Santos. Também foram colocados em liberdade o ex-prefeito de Lagoa do Carro, Severino Jeronimo da Silva, a ex-Secretária de Educação, Silvia Maria Santos Porto e o ex-Pregoeiro, Adeildo Marques dos Santos Junior.

ENTENDA O CASO

A PF-PE a Controladoria-Geral da União, desarticulou um esquema de corrupção na Prefeitura de Lagoa do Carro envolvendo políticos, empresários e empresas fornecedoras de merenda escolar. Cerca de 95 agentes da Polícia Federal e da Controladoria deram cumprimento a nove mandados de prisão temporária em Lagoa do Carro, Carpina e Recife e cinco conduções coercitivas em Jaboatão dos Guararapes, Rosarinho, Nazaré da Mata, Carpina e Recife.

Além disso foi, dado cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão em Lagoa do Carro, Carpina, Recife, Jaboatão, Nazaré da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Paulista.

As investigações tiveram início em julho deste ano relatando uma suposta prática decorrente de contratação fraudulenta através de empresas para fornecimento de merenda escolar em Lagoa do Carro entre os anos de 2013 e 2016. Ficou constatado o desvio de recursos públicos federais decorrentes do Programa de Apoio à Alimentação Escolar na Educação Básica (PNAE), que promoveu um prejuízo de R$ 512 mil aos cofres públicos.

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