COBERTURA

Plutão Já Foi Planeta lotou o Bar Estelita

Público jovem e apaixonado fez boa recepção aos potiguares durante apresentação no sábado (30)

NATHÁLIA PEREIRA
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NATHÁLIA PEREIRA
Publicado em 31/07/2016 às 7:39
Foto: Nathália Pereira/JC
Público jovem e apaixonado fez boa recepção aos potiguares durante apresentação no sábado (30) - FOTO: Foto: Nathália Pereira/JC
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Ainda era dia quando uma fila se formou na calçada do Bar Estelita, bairro do Cabanga, Zona Sul do Recife, no sábado (30). A antecipação foi motivada por dois shows que prometiam novidades. O músico recifense Barro e a banda potiguar Plutão Já Foi Planeta, vice-campeã do programa SuperStar, exibido pela TV Globo, tocariam para os fãs ansiosos músicas que estarão presentes em seus próximos trabalhos.

Foi Barro quem abriu a festa, por volta das 18h, apostando nos dois singles já lançados – Vai e Ficamos Assim -, além de outras canções que entram na tracklist de Miocárdio, seu primeiro disco solo, que chega nas plataformas digitais no próximo dia 9 de agosto. O álbum, segundo ele, fará uma síntese de suas experiências musicais. Nas participações especiais, nomes de peso como Juçara Marçal e Dengue, baixista da Nação Zumbi.

Guitarrista e um dos fundadores da Bande Dessinée, Barro também mostra segurança ao assumir o posto de frontman, quando canta, por vezes, sem a ‘armadura’ da guitarra. “Vocês estão sendo um pouco cobaias do meu disco”, brincou ele. Mata o Nêgo foi uma das últimas da apresentação, que, apesar de curta, arrancou bons aplausos.

Suma Daqui, a primeira da Plutão na noite, foi cantada em coro por um Estelita lotado, o que aconteceu também na sequência em Haverá de Ser, Mesa 16, Sonho de Palmer e A Hora. Nos intervalos, muitas declarações, gritos apaixonados e até a entrega de presentes – a vocalista Natália Noronha ganhou um desenho feito à mão com a reprodução de seu rosto. Ela retribuiu o carinho: “o sotaque de vocês é lindo e vocês tem o melhor carnaval”.

Em cerca de uma hora, Natália assumiu baixo, violão e synth, dividindo os vocais com Gustavo Arruda (guitarra e baixo) e Sapulha Campos (guitarra, ukulele e escaleta). Khalil Oliveira (bateria) e Vitória de Santi (baixo e synth) completaram a banda, que teve um público jovem entregue ao seu indie pop, num show com clima intimista e calor literal. “Nosso novo disco (sucessor de Daqui Pra Lá, 2014), fica pronto até o fim do ano”, afirmou a vocalista.

Ao tocarem Viagem, perto do final, Gustavo relembrou a participação no SuperStar: “Foi emocionante a recepção a essa música, logo a primeira que apresentamos no programa”. Em entrevista ao JC, dias antes da apresentação, Natália contou que a passagem pela atração global tinha o intuito de ampliar o alcance do som, sempre com foco no trabalho autoral. Pelo visto no show deste fim de semana, no que depender dos recifenses, a banda com apenas três anos de carreira deve continuar a colher bons frutos. “Que show lindo, queremos voltar o mais rápido possível”, despediram-se.

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