Roger Waters, um dos fundadores do lendário Pink Floyd, subiu ao palco montado no Allianz Parque, São Paulo, dividindo o público. O show da turnê Us + Them, em que toca clássicos do grupo e canções de sua carreira solo, levando também seu já notório ativismo político. Durante um intervalo no show, protesto surgiram no telão, citando Israel, a mídia e outros. Foi então que surgiu uma listagem de governos considerados neo-fascistas em ascenção, finalizada com o nome do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Protestos e protestos
Segundo o portal Omelete, foi nesse momento que o público se dividiu, com gritos a favor e contra o protesto. Waters voltou ao palco e direcionou suas críticas para Donald Trump, executando as faixas Pigs e Money, conseguindo dar uma acalmada no público, mas com alguns gritos ainda sendo ouvidos. A tensão voltou quando os dizeres "Ele Não" surgiram no telão, provocando vaias.
Nos momentos finais, Waters apresentou a banda e se pronunciou sobre a Palestina, pauta política defendida por Waters, que já o colocou em atritos com nomes como Caetano Veloso e Thom Yorke. Ao falar sobre a situação eleitoral do Brasil, afirmou que não era de sua conta, mas que "como um crente no direito de protestar pacificamente, eu sou contra a defesa de uma ditadura militar". Após tocar as últimas músicas, com vaias e aplausos, ele deixou o palco com o "Ele Não" mais uma vez no telão.
