Protesto

Roger Waters se une a banda palestina para protestar contra Trump

O ex-Pink Floyd se uniu a artistas palestinos em uma nova canção em resposta à decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

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Publicado em 15/03/2018 às 10:32
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O ex-Pink Floyd se uniu a artistas palestinos em uma nova canção em resposta à decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. - FOTO: Foto: Reprodução
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A lenda do rock Roger Waters se uniu a artistas palestinos em uma nova canção em resposta à decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Sobre a música dos alaúdes árabes do Le Trio Joubran, uma das bandas mais conhecidas de música palestina tradicional, Waters recita versos de Mahmud Darwish, considerado o poeta nacional palestino, falecido no Texas em 2008.

O poema de Darwish, The Red Indian's Penultimate Speech to the White Man (O penúltimo discurso do pele vermelha ao homem branco) é o relato de um indígena americano que lamenta os assentamentos que alterarão sua terra para sempre, com claros paralelos aos palestinos e Israel.

"Para onde, oh amo branco, estás levando a minha gente... e aos teus?", recita o roqueiro britânico na tradução em inglês dos versos.

Waters, ex-membro da banda Pink Floyd que concebeu a ópera rock The Wall, é há bastante tempo um grande defensor da causa palestina, e liderou chamados a um boicote cultural a Israel.

Resposta a Trump

Le Trio Joubran, integrado pelos irmãos Joubran, escreveu no Facebook que a canção, chamada Supremacy (Supremacia), foi criada como uma resposta a Trump, e usaram as hashds_matia_palvr #Jerusalém e #CapitaldaPalestina.

Em uma decisão inédita no âmbito internacional, Trump decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel e ordenou a transferência da embaixada americana, em Tel Aviv, à cidade sagrada capturada totalmente pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias de 1967. Sua decisão foi seguida por Guatemala e Honduras, os únicos na América Latina que a apoiaram.

Os Estados Unidos planejam abrir sua embaixada em Jerusalém em maio com motivo do 70º aniversário de Israel.

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