Os executivos do Parque Mirabilândia pediram ao governo de Pernambuco uma prorrogação do contrato de aluguel por mais dois anos do terreno onde está instalado no Complexo de Salgadinho, em Olinda, ao lado do Centro de Convenções. O terreno pertence ao Estado. Em março do ano passado, a administração estadual, via Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), e o Parque Mirabilândia fecharam um acordo estabelecendo que a empresa ficaria no local até 1º de abril de 2017.
Leia Também
Segundo informações da assessoria de imprensa do parque, a prorrogação do prazo por mais dois anos é necessária, porque é preciso tempo para fazer a fundação (uma base que fica dentro do chão) de alguns brinquedos, além da montagem de todos os equipamentos. Por exemplo, somente a montagem de uma montanha russa leva de seis a oito meses para ser finalizada, de acordo com a companhia que pertence ao Grupo Peixoto, de Sergipe.
A empresa adquiriu um terreno em Paulista, localizado às margens da BR-101 Norte e ao lado do Signus Hotel. A reportagem do
O Estado ainda não decidiu se vai prorrogar o prazo do aluguel para o parque. A Empetur divulgou, numa nota, que solicitou um novo laudo à Secretaria de Administração do Estado com a finalidade de fazer uma reavaliação do valor do terreno onde está o Mirabilândia. Esse é o primeiro passo para decidir se haverá um reajuste no valor do contrato do aluguel e definição de um novo valor. Geralmente, o aluguel é calculado com base no valor do imóvel.
Ainda de acordo com a nota, a Empetur vai reavaliar o valor do aluguel a partir do laudo levando em consideração o valor do mercado, caso ocorra a renovação do contrato. Este mês, deve ocorrer uma reunião entre representantes da Secretaria estadual de Administração e da Empetur para discutir esse assunto. O Governo do Estado pediu a devolução do terreno, pela primeira vez, em 2012. O parque está instalado no local desde 2002.
PRESSÃO
No ano passado, um dos fatores que mais pressionaram a renovação do contrato pelo governo do Estado foi a mobilização dos 200 funcionários que perderiam o emprego, caso o estabelecimento fosse fechado.
Atualmente, o parque tem 200 funcionários. Eles vão voltar das férias coletivas amanhã. As férias coletivas ocorrem em fevereiro, porque o parque fecha durante as prévias de Carnaval realizadas na área do Centro de Convenções.
O investimento a ser feito no terreno de Paulista não é menor do que R$ 35 milhões, informa a empresa. Ela pretende inaugurar a primeira etapa do parque em Paulista no primeiro semestre de 2019.
Quando todo o empreendimento estiver instalado, será preciso um contingente de 500 trabalhadores.